Cerca de 50 modelos de aeronaves desfilaram pelos céus e pelo chão do pavilhão da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), no último domingo, naquela que foi a primeira edição do UBI Engenho. Colocar à prova a criatividade dos alunos e estimulá-los a conceber um avião ou "hovercraft" (veículos anfíbios que se deslocam sobre uma camada de ar) à escala, projectá-lo em programas gráficos tridimensionais, construí-lo e demonstrar a sua funcionalidade foram os objectivos deste concurso dirigido aos estudantes de Electromecânica, Mecânica, Electrotécnica, Têxtil, Produção e Gestão Industrial, Aeronáutica e de Design Industrial. Foram vários os modelos em exposição ou em voo na ANIL, construídos em depron (esferovite prensada), sob uma base comum com regras de comprimento e diâmetros específicos. Os aviões, alguns mais invulgares que outros ou feitos à imagem de verdadeiras relíquias da aviação, como os Spitfires, foram a escolha da maioria dos participantes. De entre os vários engenhos apenas se destacaram quatro "hovercrafts". O fascínio de os colocar a voar terá motivado a escolha. Mas nem todos conseguiram elevar os engenhos devido a alguns erros de concepção, como os «lemes muito pequenos, a falta de estabilidade e o peso excessivo na parte traseira», referiu João Monteiro, docente da disciplina de Desenho e o responsável pelo evento.
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