quarta-feira, julho 26, 2006

As novas Palmeiras

Com o aparecimento de uma grande superfície comercial na cidade e uma forte concentração de edifícios na zona das palmeiras, a autarquia decidiu agora dar “um novo arranjo” naquela área. Toda a zona da nova rotunda do Continente vai ser alvo de uma maior atenção por parte da autarquia.

Depois de na última Assembleia Municipal ter sido discutida a alteração do Plano de Pormenor das Palmeiras, na passada sexta-feira, 21, o assunto voltou à mesa do executivo municipal. Segundo as explicações do presidente da Câmara da Covilhã, o social-democrata Carlos Pinto, “trata-se apenas de um reposicionamento de lotes”. Na explicação dada aos jornalistas, Pinto sublinhou ainda que este projecto prevê um arranjo dos lotes naquela zona da cidade.

O socialista, Miguel Nascimento, vereador da oposição, absteve-se na votação deste documento, uma vez que o ponto em causa “foi agendado ao início da reunião para ser discutido pouco depois”. Nascimento voltou a manifestar-se “bastante desagradado” com o agendamento de assuntos “em cima do joelho”. Uma queixa que segundo o responsável máximo pelo município não tem razão de existir. Carlos Pinto frisa “que a lei prevê este tipo de situações”.
Outro dos pontos que mereceu também a atenção do executivo foi a estrada que liga Unhais da Serra ao novo complexo termal. A ligação vai partir da Estrada Nacional 230 e termina no novo complexo termal que está em construção na freguesia. Uma das novidades agora introduzidas no projecto é a da ligação à estrada que dá acesso à Nave de Santo António e ao maciço central da Serra da Estrela.

A câmara decidiu ainda avançar para um processo de expropriação de oito garagens que estão localizadas na rua José Ramalho (Calçada Alta). A decisão foi explicada pelo vereador com o pelouro do Urbanismo, João Esgalhado. O mesmo refere que as obras do Parque da Goldra obrigam ao arranjo do espaço, daí que os lugares de estacionamento tenham de ser destruídos. No projecto está previsto o derrube de dez garagens, mas a autarquia apenas conseguiu negociar com dois proprietários.
Miguel Nascimento acabou por se abster neste ponto. O vereador na oposição frisou mais uma vez o facto de não conhecer os pormenores deste assunto “uma vez que foi agendado no início da reunião”. Contudo, Nascimento não gostou da medida de expropriação “de um bem adquirido pelos seus proprietários”. O socialista recorda a dificuldade de estacionamento naquela artéria da cidade ao que acresce “a inclinação da rua”.

Urbi et orbi

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