As prateleiras de bebidas alcoólicas em lojas e supermercados estão vazias, tendo-se tornado quase impossível encontrar uma garrafa de vinho ou vodka de qualidade na Rússia, nota o jornal Le Monde esta terça-feira.
Alguns restaurantes já nem sugerem um vinho e outros autorizam os clientes a trazerem as suas próprias garrafas. Apenas a Igreja Ortodoxa declarou ter, ainda, algumas reservas.
A «penúria de álcool» na Rússia «assumiu dimensão nacional», existindo total descoordenação entre as autoridades (ministério do comércio, serviços fiscais e alfandegários) e a empresa pública Atlas, que concebeu um sistema infirmático conhecido «Egais».
É que, conta o Le Monde, a situação resulta em primeiro lugar, de um embargo decretado contra a entrada de álcool de origem georgiana e moldava, com o fim de travar a contrafacção de bebidas.
Depois, foi adoptada uma lei para regulamentar a produção e venda de produtos com álcool (incluindo medicamentos e perfumaria) impondo que todos os produtos com incorporação de álcool deveriam ser devidamente etiquetados antes de 1 de Julho.
Porém, além de se produzirem vinhetas insuficientes para a etiquetagem, o novo sistema informático (Egais) não está a conseguir ler toda a informação constante dos códigos de barras dos selos exigidos nas embalagens.
Segundo adianta o artigo, alguma imprensa moscovita já tratou de levantar a suspeita de que a confusão terá sido provocada pela FSB (herdeira da antiga KGB) com o objectivo de obrigar os empresários (importadores e produtores) a pagar alguns milhões de rublos para regressarem ao mercado
Dinheiro Digital
Alguns restaurantes já nem sugerem um vinho e outros autorizam os clientes a trazerem as suas próprias garrafas. Apenas a Igreja Ortodoxa declarou ter, ainda, algumas reservas.
A «penúria de álcool» na Rússia «assumiu dimensão nacional», existindo total descoordenação entre as autoridades (ministério do comércio, serviços fiscais e alfandegários) e a empresa pública Atlas, que concebeu um sistema infirmático conhecido «Egais».
É que, conta o Le Monde, a situação resulta em primeiro lugar, de um embargo decretado contra a entrada de álcool de origem georgiana e moldava, com o fim de travar a contrafacção de bebidas.
Depois, foi adoptada uma lei para regulamentar a produção e venda de produtos com álcool (incluindo medicamentos e perfumaria) impondo que todos os produtos com incorporação de álcool deveriam ser devidamente etiquetados antes de 1 de Julho.
Porém, além de se produzirem vinhetas insuficientes para a etiquetagem, o novo sistema informático (Egais) não está a conseguir ler toda a informação constante dos códigos de barras dos selos exigidos nas embalagens.
Segundo adianta o artigo, alguma imprensa moscovita já tratou de levantar a suspeita de que a confusão terá sido provocada pela FSB (herdeira da antiga KGB) com o objectivo de obrigar os empresários (importadores e produtores) a pagar alguns milhões de rublos para regressarem ao mercado
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