terça-feira, julho 18, 2006

Volta a Portugal.....nas Beiras mas não na Cova

Cinco cidades da Beira Interior em destaque
Este ano Entre 5 e 15 de Agosto corre-se a Volta a Portugal de Bicicleta, que passa os últimos três dias na região. A Beira Interior deve assistir, assim, à decisão do vencedor
Guarda, Gouveia, Fundão, Idanha-a-Nova e Castelo Branco são as localidades da Beira Interior que vão este ano receber partidas ou chegadas da Volta a Portugal de Bicicleta. Entre estas, o destaque vai para a cidade albicastrense onde está programado o encerramento da maior prova portuguesa da modalidade. A meta da capital da distrito será o culminar da última tirada, marcada para 15 de Agosto, que terá o seu início em Idanha-a-Nova.A entrada do pelotão na região acontece quando se disputar a oitava etapa, a 13 de Agosto. Os ciclistas partem de Favaios, freguesia do concelho transmontano de Alijó, para cortarem a meta na Guarda, depois de 166,4 quilómetros de estrada.No dia seguinte, o início da prestação está marcado para Gouveia e o final para o Fundão, num total de 144,1 quilómetros. Trata-se da mais curta das etapas, mas a que mais dificuldades poderá colocar aos corredores. Em pleno coração da Serra da Estrela, terão de passar por uma contagem de montanha de categoria especial na Torre, que mais uma vez volta a não ser presenteada com uma chegada. A ascensão às Penhas Douradas (14,2 quilómetros, a 5,1 por cento), que se inicia nove quilómetros depois da partida, será de "aperitivo" para a grande escalada de 24,3 quilómetros que, depois de Seia, leva os ciclistas até às imediações da Torre, a mil 890 metros de altitude.O esforço final é o contra-relógio do último dia. Desenrolado num sinuoso e duro percurso de 36,8 quilómetros, corre-se entre Idanha-a-Nova e Castelo Branco.(...)

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Responsáveis admitem falta de dinheiro impede meta na Torre
Os cerca de cinco milhões de euros de orçamento são insuficientes para que esta edição da Volta a Portugal ter a emblemática chegada à Torre, na Serra da Estrela, disse a organização durante a apresentação do calendário. "As autarquias contribuem com valores que não chegam aos 30 por cento, enquanto o restante cabe aos patrocinadores", disse João Lagos, empresário da organização de eventos, responsável pela Volta a Portugal.Também Joaquim Gomes, vencedor em 1989 e 1993 e actual director da competição, apelou às autarquias serranas para colaborarem nos próximos anos, pois "a Torre é o local mítico, onde se fizeram grandes heróis". "É um lugar mítico. Para mim também, já que foi lá que consolidei muitas conquistas, mas temos que falar com os responsáveis de Gouveia, de Manteigas, de Seia. Neste momento, e como a chegada lá implica cerca de 10 por cento do orçamento de largos milhões de euros, é impossível", disse Gomes.No mapa da Volta desde 1971, a Torre foi palco de 15 chegadas de etapa, conhecendo um interregno entre 1975 e 1991, para regressar definitivamente em 1992. De então para cá, só em 1999 e 2005 não houve meta no "tecto" de Portugal continental. A organização da Volta a Portugal mantém um relacionamento distante com a Câmara da Covilhã, desde que, na edição de 2003, um diferendo levou os promotores do evento a mudar a partida de uma etapa na Covilhã para o Fundão, de um dia para o outro.(...)

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