segunda-feira, julho 24, 2006

Ainda em relação ao post: “Justiça? Prendam esse merdas!” ...


... vou só escrever mais uma dúzia de linhas às reflexões de dois leitores.

Pois é, em breves reflexões revela-se muito bem o carácter ou melhor, tendências de carácter que muitas das vezes tentamos encobrir. As tentativas de justificar o injustificável trazem à tona o carácter xenófobo, racista e fascista do assíduo leitor eu e do leitor o ult!m@te que nos últimos anos são características politicamente incorrectas e que normalmente não se revelam em público.

Para descanso do vosso neurónio; condeno qualquer forma de assassinato legal ou ilegal pois prezo acima de tudo a vida humana. E escusam de vir agitar a questão do Sr. Agente Irineu, pois condeno-a da mesma forma. A questão não se põe em termos cromáticos pois embora não seja apartidário sou acromático (no sentido figurado é claro!), no valor da vida humana, não pesa a cor, a raça, o credo, a religião, origem social, a profissão e o sexo.

A páginas tantas afirma-se “podia ficar horas e horas a escrever aqui argumentos para contrariar as tuas observações”, mas a verdade é que argumentação vê-se pouca. Vejo muita retórica reaccionária, muitas frases feitas e mais grave de tudo muito pré-conceito. Preconceitos que advêm da pouca reflexão que fazem de problemas sociais muito mais profundos do que os “Pós e contras” das TV’s, comentaristas, jornalistas e todos os “educadores do povo” vos servem em horário nobre e que vocês consomem como hambúrgueres ou outro prato da gastronomia “fast food”. E assim se vai engordando essas vossas ideias de pessoas informadas e altamente opinativas e orgulhosamente “APARTIDÁRIAS” como são as informações consumidas.

Confesso que sou uma espécie de gourmet, apreciador da comida portuguesa de norte a sul ou mesmo francesa, indiana, italiana, angolana, cabo-verdiana e recentemente Tailandesa tudo lentamente cozinhado e ainda mais lentamente degustado. Mas como se diz e muitas vezes usado como argumento(?): Gostos não se discutem! Ou uma pérola da argumentação moderna: Se todos gostassem do azul (a cor é facultativa, pode ser verde, vermelho) o que é que se fazia ao amarelo?

Até Breve
El Touchê
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