Cine-Centro pode acolher Assembleia Municipal
Uma das mais conhecidas salas de cinema da cidade, desactivada há cerca de um ano pode vir a receber a Assembleia Municipal da Covilhã. O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia na última reunião deste órgão concelhio. Segundo o que Carlos Pinto adiantou aos deputados municipais, houve um convite por parte da diocese da Guarda, proprietária da sala, para que a autarquia utilizasse o espaço que se encontra fechado há cerca de um ano. Pinto refere que o próximo será “a visita de um arquitecto” para que se possa transformar a antiga sala de cinema.
Mas o “filme” da última assembleia contou ainda com outras decisões, nomeadamente a revisão de três planos pormenor da cidade. Penedos Altos, Palmeira e Palmatória foram as zonas da Covilhã que mereceram a atenção desta assembleia. Os processos de revisão destas zonas foram votados favoravelmente com 49 votos do Partido Social Democrata (PSD), Partido Socialista (PS) e Partido Popular (PP) e com quatro votos contra do Partido Comunista Português (PCP) e Bloco de Esquerda (BE). Estas matérias geraram alguma polémica na assembleia, com o PCP a sublinhar a “falta de coerência camarária nestas questões”. Segundo Reis Silva “votam-se planos e alterações depois das obras já estarem feitas, quando este passo devia ter sido dado antes”. Também o mesmo deputado refere que as três zonas tratadas de forma igual “deviam merecer uma atenção singular”, uma vez que são zonas diferentes. O vereador do urbanismo, João Esgalhado, acabou por explicar que estas medidas vão actualizar o que está feito “e planear o que se poderá fazer”.
Aproveitando o facto de se discutirem os planos de pormenor e as actuações da autarquia em matéria urbanística, o deputado do Bloco de Esquerda, Serra dos Reis, interrogou o presidente da câmara acerca do processo instaurado pelo Instituto Português do Património (IPPAR) às obras da Degoldra. Carlos Pinto acabou por responder a Serra dos Reis de forma irónica. Segundo o edil, a autarquia gasta todos os meses “cinco mil euros com um arqueólogo”. Dinheiro que serve para pagar o trabalho de um especialista “que nas obras da rua da sede do Sporting da Covilhã parece que vai descobrir o túmulo de Ramsés II”.A reunião de Julho da Assembleia Municipal da Covilhã serviu ainda para aprovar a conta de gerência dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) da Covilhã, relativas ao ano de 2006 e eleger Paulo Tourais, presidente da Junta de Freguesia do Ferro, para representante da assembleia no Conselho Municipal de Educação.
Urbi et Orbi
Realmente, assim compreendo que procurem uma sala de cinema, pois esta Assembleia parece-me uma autêntica comédia. Acho que um dia destes a máfia podia fazer uma excursão para assistir a uma sessão destas e assim divertirmo-nos um bocado...e ao mesmo tempo conhecermos melhor os políticos que temos na nossa cidade. Será preciso pagar bilhete?
Uma das mais conhecidas salas de cinema da cidade, desactivada há cerca de um ano pode vir a receber a Assembleia Municipal da Covilhã. O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia na última reunião deste órgão concelhio. Segundo o que Carlos Pinto adiantou aos deputados municipais, houve um convite por parte da diocese da Guarda, proprietária da sala, para que a autarquia utilizasse o espaço que se encontra fechado há cerca de um ano. Pinto refere que o próximo será “a visita de um arquitecto” para que se possa transformar a antiga sala de cinema.
Mas o “filme” da última assembleia contou ainda com outras decisões, nomeadamente a revisão de três planos pormenor da cidade. Penedos Altos, Palmeira e Palmatória foram as zonas da Covilhã que mereceram a atenção desta assembleia. Os processos de revisão destas zonas foram votados favoravelmente com 49 votos do Partido Social Democrata (PSD), Partido Socialista (PS) e Partido Popular (PP) e com quatro votos contra do Partido Comunista Português (PCP) e Bloco de Esquerda (BE). Estas matérias geraram alguma polémica na assembleia, com o PCP a sublinhar a “falta de coerência camarária nestas questões”. Segundo Reis Silva “votam-se planos e alterações depois das obras já estarem feitas, quando este passo devia ter sido dado antes”. Também o mesmo deputado refere que as três zonas tratadas de forma igual “deviam merecer uma atenção singular”, uma vez que são zonas diferentes. O vereador do urbanismo, João Esgalhado, acabou por explicar que estas medidas vão actualizar o que está feito “e planear o que se poderá fazer”.
Aproveitando o facto de se discutirem os planos de pormenor e as actuações da autarquia em matéria urbanística, o deputado do Bloco de Esquerda, Serra dos Reis, interrogou o presidente da câmara acerca do processo instaurado pelo Instituto Português do Património (IPPAR) às obras da Degoldra. Carlos Pinto acabou por responder a Serra dos Reis de forma irónica. Segundo o edil, a autarquia gasta todos os meses “cinco mil euros com um arqueólogo”. Dinheiro que serve para pagar o trabalho de um especialista “que nas obras da rua da sede do Sporting da Covilhã parece que vai descobrir o túmulo de Ramsés II”.A reunião de Julho da Assembleia Municipal da Covilhã serviu ainda para aprovar a conta de gerência dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) da Covilhã, relativas ao ano de 2006 e eleger Paulo Tourais, presidente da Junta de Freguesia do Ferro, para representante da assembleia no Conselho Municipal de Educação.
Urbi et Orbi
Realmente, assim compreendo que procurem uma sala de cinema, pois esta Assembleia parece-me uma autêntica comédia. Acho que um dia destes a máfia podia fazer uma excursão para assistir a uma sessão destas e assim divertirmo-nos um bocado...e ao mesmo tempo conhecermos melhor os políticos que temos na nossa cidade. Será preciso pagar bilhete?
Mas melhor mesmo, em vez de um cinema, porque não montam uma tenda de circo no jardim do Lago ou até naquela Rotunda Oval à entrada da cova (que estranhamente ainda nem ajardinada está e nem um fontanário tem... como as outras todas...)
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