Os trabalhadores do sector da recolha de lixo da empresa municipal Águas da Covilhã apresentaram ontem uma moção contra as “condições precárias” em que prestam serviço, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
“O documento é endereçado ao presidente da Câmara, à administração da empresa municipal e ao Ministério do Trabalho. Aponta cerca de duas dezenas de falhas na área da segurança, higiene e saúde no trabalho”, referiu à agência Lusa, António Tavares, representante dos trabalhadores. Entre outras falhas, “não há serviços de higiene e segurança, não há um plano de evacuação e combate a incêndios nas instalações da empresa, nem existe medicina no trabalho ou exames de saúde” refere a moção.
“O documento é endereçado ao presidente da Câmara, à administração da empresa municipal e ao Ministério do Trabalho. Aponta cerca de duas dezenas de falhas na área da segurança, higiene e saúde no trabalho”, referiu à agência Lusa, António Tavares, representante dos trabalhadores. Entre outras falhas, “não há serviços de higiene e segurança, não há um plano de evacuação e combate a incêndios nas instalações da empresa, nem existe medicina no trabalho ou exames de saúde” refere a moção.
Os trabalhadores queixam-se ainda de falta de disponibilidade para o diálogo por parte da administração da Águas da Covilhã. “Desde Agosto do último ano tivemos um único encontro, quando há reuniões mensais obrigatórias”, disse António Tavares.
Nas cerca de duas dezenas de queixas específicas, os trabalhadores queixam-se do facto de o material de segurança pessoal (botas e luvas) no sector da limpeza “faltar constantemente”. Por outro lado, “os balneários continuam sem as condições mínimas de higiene e salubridade”, sublinhou António Tavares. “A cantina funciona por cima e devido a problemas de canalização, a água residual cai nos balneários”, descreveu. Há também queixas relativamente a contentores de lixo e falta de condições de circulação de viaturas de recolha de lixo, “umas das quais só trava do lado direito, devendo ser reparada urgentemente”, alerta o STAL. Os trabalhadores mostram também receios quanto às condições em que estão a ser armazenados explosivos e gasolina.
O administrador-delegado da empresa municipal Águas da Covilhã diz não ter conhecimento de queixas dos trabalhadores.
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