O Parque do Bem-Estar Animal, em Castelo Branco, vai prestar formação sobre o funcionamento de associações de protecção de animais. A aprendizagem assenta nos trabalhos práticos do dia-a-dia no Parque, adianta Maria do Rosário Almeida, presidente da Associação de Protecção e Apoio ao Animal Errante (APPAE), que gere aquele espaço. “É um projecto pioneiro em Portugal proposto pela Associação Nacional ANIMAL, que não poderíamos recusar”, refere. A formação é de cariz prático e não tem um número de horas obrigatórias. “As associações interessadas vêm para cá para aprender com o nosso bom funcionamento e gestão. Vão participar no trabalho de campo diariamente, durante o tempo que acharem necessário”. Pretende-se que as restantes associações aprendam a ter estruturas de apoio a animais sustentáveis por si próprias. “O nosso parque não está dependente de nenhuma instituição, porque não queremos que assim seja e não podemos pedir que a autarquia faça todo o trabalho por nós”. Por isso, o Parque tem montado um conjunto de serviços à população mediante “um preço simbólico”, como o hotel canino e a loja onde é vendido todo o material necessário, como rações ou trelas. Maria do Rosário Almeida lança críticas a outros modelos, como o do Canil Municipal da Covilhã. “A Câmara (covilhanense) investiu 250 mil euros na construção do canil, onde os animais estão sempre presos em celas e onde são abatidos oito dias depois de lá chegarem. Se nos tivessem entregue esse dinheiro, dava para sustentar o Parque por 50 anos, sem prender os cães e ainda fazíamos campanhas para evitar matar os animais”, referiu.Um conjunto de 16 câmaras de todo o País já se mostrou interessado em conhecer o parque albicastrense. Está aberto há oito anos, funciona diariamente com três funcionários e serve de abrigo a cerca de 300 animais abandonados. [Diário XXI]
terça-feira, julho 04, 2006
Parque do Bem Estar Animal
O Parque do Bem-Estar Animal, em Castelo Branco, vai prestar formação sobre o funcionamento de associações de protecção de animais. A aprendizagem assenta nos trabalhos práticos do dia-a-dia no Parque, adianta Maria do Rosário Almeida, presidente da Associação de Protecção e Apoio ao Animal Errante (APPAE), que gere aquele espaço. “É um projecto pioneiro em Portugal proposto pela Associação Nacional ANIMAL, que não poderíamos recusar”, refere. A formação é de cariz prático e não tem um número de horas obrigatórias. “As associações interessadas vêm para cá para aprender com o nosso bom funcionamento e gestão. Vão participar no trabalho de campo diariamente, durante o tempo que acharem necessário”. Pretende-se que as restantes associações aprendam a ter estruturas de apoio a animais sustentáveis por si próprias. “O nosso parque não está dependente de nenhuma instituição, porque não queremos que assim seja e não podemos pedir que a autarquia faça todo o trabalho por nós”. Por isso, o Parque tem montado um conjunto de serviços à população mediante “um preço simbólico”, como o hotel canino e a loja onde é vendido todo o material necessário, como rações ou trelas. Maria do Rosário Almeida lança críticas a outros modelos, como o do Canil Municipal da Covilhã. “A Câmara (covilhanense) investiu 250 mil euros na construção do canil, onde os animais estão sempre presos em celas e onde são abatidos oito dias depois de lá chegarem. Se nos tivessem entregue esse dinheiro, dava para sustentar o Parque por 50 anos, sem prender os cães e ainda fazíamos campanhas para evitar matar os animais”, referiu.Um conjunto de 16 câmaras de todo o País já se mostrou interessado em conhecer o parque albicastrense. Está aberto há oito anos, funciona diariamente com três funcionários e serve de abrigo a cerca de 300 animais abandonados. [Diário XXI]
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