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Crise
Banco Alimentar apoia 20 alunos da Universidade da Beira Interior
O Banco Alimentar da Cova da Beira está a apoiar 20 alunos da Universidade da Beira Interior (UBI) em dificuldades financeiras, que se têm agravado com a crise económica actual
Crise
Banco Alimentar apoia 20 alunos da Universidade da Beira Interior
O Banco Alimentar da Cova da Beira está a apoiar 20 alunos da Universidade da Beira Interior (UBI) em dificuldades financeiras, que se têm agravado com a crise económica actual
Em 2006 eram apoiados 14 alunos, em 2007 foram 16, quase todos oriundos de países lusófonos. Este ano lectivo, metade dos estudantes que recebe o saco mensal que complementa as refeições das cantinas é portuguesa.
A perda de rendimentos familiares «está a aumentar as carências e a incrementar as formas de solidariedade», explicaram, em uníssono, à Agência Lusa o capelão Luciano Costa e o reitor da UBI, Santos Silva.
A entrega de géneros alimentares é uma entre diversas formas de ajuda «discretas e não contabilizadas».
«Há professores que se quotizam para pagar as propinas a alunos e outros que são fiadores de empréstimos contraídos por estudantes junto da banca para poderem estudar», refere o reitor, ele próprio fiador de alguns alunos.
«A acção social universitária é um instrumento belíssimo. Mas as respostas nem sempre são imediatas. Tem que haver este princípio de subsidiariedade em que a Igreja e a sociedade estão atentas e dão respostas a estas pessoas», comenta Luciano Costa.
A UBI tem «a maior percentagem de alunos bolseiros» de Portugal continental (37 por cento dos 5800 alunos e 1º e 2º ciclo) e também «a maior percentagem de alunos deslocados» (cerca de 80 por cento), destaca Santos Silva.
Outra prática comum, segundo o reitor, consiste em atribuir a alunos mais necessitados trabalho a tempo parcial nos bares ou cantinas, «onde fazem uma hora ou duas e tem a respectiva recompensa pelo seu trabalho».
No caso de desemprego súbito de um dos familiares responsável pelo rendimento, «o processo do aluno em causa é logo reanalisado para ter candidatura à bolsa».
«Quando os processos de decisão demoram ou quando há alunos de outros países lusófonos com dificuldade em receber as bolsas em dia, antecipamos as senhas de alimentação. Depois fazemos encontro de contas, quando é possível fazer», acrescenta Santos Silva.
«O princípio é de que nenhum aluno carenciado deixará de ter acesso a alimentação», destaca.
Santos Silva reconhece que há «alunos difíceis de enquadrar em qualquer sistema de apoio, pelo número elevado de matrículas ou por ter prescrito». São casos em que «há instituições de solidariedade social que apoiam um conjunto significativo de alunos».
«O país não está saudável economicamente e isso reflecte-se nas famílias e consequentemente nos alunos. E estudar no ensino superior, mesmo sendo público, exige sempre algum dinheiro diariamente», refere João Rey, presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI).
A AAUBI trabalha em parceria com os serviços de acção social na resolução dos casos que vão sendo detectados e até tem «um pequeno ‘plafond’» para apoio a alunos carenciados, enquanto esperam resposta dos serviços.
«Também angariamos fundos nalguns eventos, como aconteceu, por exemplo, no último ano, com um colega deficiente que necessitava de apoios financeiros», exemplifica.
Lusa/SOL
Aqui está o socialismo moderno!
7 comentários:
Porti, ja nao via um post teu á muito tempo, bons olhos te leiam.
Quanto ao conteúdo, todos os intervenientes falaram bem, mas ninguem fala no importante, e que se calhar resolveria toda esta situação, situação.
A fiscalização das bolsas e sua correcta atribuição.
Existem graves deficiencias e injustiças no sistema, basicamente anda tudo á mama do mesmo , e a mama não chega para todos, quem se ressente são sempre os que estão em pior situação.
Isto está giro.
Não pude deixar de observar que estão mais pessoas preocupadas com uma miúda que devia de levar umas chapadas no focinho, ela ou os pais. Que com o facto de haver alunos a receber ajuda do Banco Alimentar, de não haver Acção Social (na sua essência) na UBI, de os alunos terem um papel mais activo na instituição.
Será que estes alunos não poderiam ajudar também nos laboratórios? Nas limpezas? Na lavandaria? Reprografia? Serviços técnicos? e muitos mais serviços dentro da UBI. Ou será que é mais barato à UBI receber pessoas do desemprego que vêm na ilusão de entrarem para os quadros da UBI? E depois voltam par ao desemprego, passados 6 meses voltam para a UBI na mesma maneira e voltam porque andaram a LAMBER O CÚ AOS CHEFES, e não porque tenham tido um bom desempenho.
Escandalizados meus caros de eu referir que os alunos podiam fazer limpezas ou de trabalhar na lavandaria? Pois é meus amigos nos EUA Finlândia e afins países "subdesenvolvidos" os alunos têm por hábito trabalhar inclusive nas instituições.
Não deveria de ser esta uma prioridade de todos os Ubianos? Dos núcleos, que conhecem cada caso do seu curso ou grupo. Não deveria de ser esta uma das Prioridades da AAUBI (estou a falar das passadas e actual direcção)? E não me venho com a história que têm lá dois alunos já há algum tempo, porque a miúda que lá trabalha ainda faz alguma coisa e parece que lhe falta 2 ou 3 cadeiras, quanto ao Sr. vila-franca/imperatorum esse só serve para fazer barulho deve de ser um subscritor da máxima "trabalho faz calos" e cadeiras devem-lhe de faltar muitas. Onde ia eu, ok, não deveria de acção social ser uma das grandes lutas da AAUBI? Ou será que o mais importante de tudo na Academia são dois momentos, recepcção e bênção das pastas.
Onde está a luta pela nossa qualidade de ensino? Por uma verdadeira acção social?
Sim caríssimos amigos recordo a quem não vai à cantina social leia-se Cantina de S. António entenda-se no cú de judas (claro para os que vão a pé e só tem uma hora de almoço), paga-se 2.15€ prato único quase sempre os mesmos, de má qualidade e servida da mesma forma a quem serve porcos. E lanchar nos nossos bares da acção social, a pagar o mesmo preço de um bar fora da UBI.
Onde está a nossa luta, por aquilo que muitos lutaram? Melhores condições de ensino, melhor acção social, que todos tenham os mesmos direitos deveres.
Se calhar esta falta de interesse/desinteresse por aquilo que esta triste notícia nos dá a conhecer, o facto de muitos alunos se deslocarem à FCS almoçarem (preço não social), se deslocarem ao snack das engenharias para almoçarem (preço não social). De se deslocarem a Restaurantes para almoçarem, este de certeza não fazem preço.
Esta falta de luta, companheirismo, desinteresse e cidadania a nós alunos não serve de nada e só nos prejudica, a fala de luta, companheirismo, desinteresse e cidadania apenas serve a reitores gestores e chefes de serviço na UBI.
Peço desculpa pelo desabafo que já vai muito longo, mas a minha opinião está dada.
Desejo a melhor sorte na vida aos nossos colegas que são notícia.
Será que a funcionária da FCS ainda vai levar o aluno de medicina (que tem não sei quantos carros) aos SASUBI para levantar a bolsa?
Sim, o pobrezinho tinha vergonha de ir levantar a bolsa de Mercedes, e também não queria dar nas vistas.
Bem haja ao Banco Alimentar
Francamente, eu não sabia ! Louvo por isso a denúncia colocada aqui no blogue.
Gostei de ler o que escreveu "Demonoid", de apoio à solidariedade e contra a caridade da esmola. Palavras muito acertivas e sugestões simples que a haver boa vontade poderia ser uma solução para casos pessoais complicados.
A Notícia da Lusa é pertinente e os comentários anteriores também. Apenas a frase que o Porti acrescentou depois da notícia é que não vem mesmo a propósito. Enfim, cartilhas...
Há quem esteja atento
http://ubi2009.blogspot.com/2009/02/motivo-de-preocupacao.html
O problema está nos alunos da covilhã, porque a "fernandinha" considera de modo igual um aluno da covilhã com outro de fora, se levar uns queijinhus ainda recebe mais que um aluno de fora... como é possivel pessoas da covilha com os dois pais a trabalharem, com um irmão, receberem 250 euros de bolsa??? ela é amiga...há gente que tem só uma mae que por acaso está desempregada e ganha 300, ai fernandinha fernandinha... se um dia ai vem uma inspecção...
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