Ambos os condutores intervenientes no acidente da A23, entre um autocarro e um ligeiro, que vitimou mortalmente 17 pessoas na noite de 5 de Novembro de 2007, “tiveram culpa”, concluiu o advogado João Carlos Marcelo, após assistir à reconstituição do acidente, realizada dia 20 de Fevereiro na auto-estrada A23, por decisão do juiz de instrução Jorge Martins.
O presidente da Câmara da Covilhã revelou um conjunto de novas acções no âmbito da política social da autarquia no apoio à família e no combate à pobreza. Segundo Carlos Pinto, o município prevê gastar cerca de um milhão de euros num conjunto de medidas para ajudar as famílias a fazer face à crise. O plano abrange acompanhamento social, saúde e alimentação, educação, habitação, água e saneamento.
EM DESTAK
Um dos rostos mais conhecidos da UBI avança com a sua candidatura a reitor. António Fidalgo, presidente da Faculdade de Artes e Letras espera que o período de renovação orgânica do Ensino Superior seja aproveitado para abrir novas perspectivas
JORNAL DO FUNDÃO – Quais são as principais motivações para o professor se candidatar a reitor da UBI?
ANTÓNIO FIDALGO – A universidade inicia um novo ciclo. O facto dos novos estatutos terem entrado em vigor e do Conselho Geral estar a funcionar, traz novos procedimentos e formas de actuar que obrigam a metas mais exigentes. Por outro lado, a UBI, como todas as outras universidades portuguesas, vê-se confrontada com desafios, dificuldades e oportunidades que são próprios de entrarmos numa sociedade do conhecimento. Isso requer das universidades uma resposta diferente às exigências sociais, económicas e culturais. A minha candidatura insere-se nesse contexto de um novo ciclo e de novos desafios.
De entre os vários pontos do seu programa, quais as iniciativas que pode já avançar?
Há objectivos a médio e longo prazo e há tarefas a curto prazo. No caso destas, o próximo reitor terá de aplicar os estatutos, fazer os regulamentos, nomeadamente para a eleição dos presidentes das faculdades, dos departamentos, para o funcionamento dos órgãos das universidades. Mas é também fundamental termos os regulamentos feitos com a participação de toda a academia, de professores, mas também com a participação dos alunos, sobretudo, para os Conselhos das Faculdades.
Há também que escolher um administrador. A tarefa deste é de suma importância para o novo ciclo que aí vem. O reitor não pode dividir a sua atenção pelas mil e uma preocupações que a universidade encerra, ele tem de partilhar esse governo por uma equipa coesa, de onde faz parte o administrador.
O próximo reitor da UBI terá de trabalhar numa plataforma de entendimento com os membros do Conselho Geral, a quem tem de apresentar o Plano de Actividades e o Orçamento, entre outras coisas. Como vê esse cenário, em relação ao anterior método?
No anterior modelo, o órgão que elegia o reitor, que era a Assembleia da Universidade, não era o mesmo a quem o reitor prestava contas, que era ao Senado. Agora temos um mesmo órgão que elege e ao qual se presta contas, o que penso ser mais positivo. Todos esses factos alteram o espírito e o funcionamento destes órgãos. O reitor tem de trabalhar numa atmosfera de colaboração com o Conselho Geral e com os outros órgãos das universidades, nomeadamente as faculdades, porque têm uma autonomia científico-pedagógica que até este momento não existia, desta forma.
Toda a entrevista na edição semanal.
Eduardo Alves
2 comentários:
Já cá faltava o "Em destak"...
Desagradável é conviver com essa nulidade na Câmara. Pior que emplastro, essa amostra de gente lá ganha o dele e distribui pelos amigos. Não receberam nenhuma queixa porque senão até as migalhas se acabam. perguntem ao sr paulo rosa, se os apoios não chegam...será porque 90% das pessoas do campos melo são socialistas, porque será que as verbas chegam ao académico dos penedos altos!
Enviar um comentário