quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Breves do "Jornal do Fundão"


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Sucedem-se relatos do seu desaparecimento na calada da noite. Imagens de santos, brasões, colunas e sacrários furtados, já sem contar com o que é vendido para Espanha. “Roubam tudo, imagens, sacrários, talhas, até as colunas das ermidas”. "“Para além de ser um património de muito valor histórico e cultural é a própria identidade local e regional que vai desaparecendo”, lamenta o investigador António Catana.


Ambos os condutores intervenientes no acidente da A23, entre um autocarro e um ligeiro, que vitimou mortalmente 17 pessoas na noite de 5 de Novembro de 2007, “tiveram culpa”, concluiu o advogado João Carlos Marcelo, após assistir à reconstituição do acidente, realizada dia 20 de Fevereiro na auto-estrada A23, por decisão do juiz de instrução Jorge Martins.


O presidente da Câmara da Covilhã revelou um conjunto de novas acções no âmbito da política social da autarquia no apoio à família e no combate à pobreza. Segundo Carlos Pinto, o município prevê gastar cerca de um milhão de euros num conjunto de medidas para ajudar as famílias a fazer face à crise. O plano abrange acompanhamento social, saúde e alimentação, educação, habitação, água e saneamento.

Um dos rostos mais conhecidos da UBI avança com a sua candidatura a reitor. António Fidalgo, presidente da Faculdade de Artes e Letras espera que o período de renovação orgânica do Ensino Superior seja aproveitado para abrir novas perspectivas.



Doze feridos, dois dos quais em estado grave, é o balanço de um acidente com um carro alegórico registado na tarde de domingo num desfile de Carnaval em Soalheira, concelho do Fundão. Sete pessoas foram assistidas no Hospital Pêro da Covilhã, na Covilhã, enquanto as outras cinco deram entrada no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.


EM DESTAK

Um dos rostos mais conhecidos da UBI avança com a sua candidatura a reitor. António Fidalgo, presidente da Faculdade de Artes e Letras espera que o período de renovação orgânica do Ensino Superior seja aproveitado para abrir novas perspectivas

JORNAL DO FUNDÃO – Quais são as principais motivações para o professor se candidatar a reitor da UBI?

ANTÓNIO FIDALGO – A universidade inicia um novo ciclo. O facto dos novos estatutos terem entrado em vigor e do Conselho Geral estar a funcionar, traz novos procedimentos e formas de actuar que obrigam a metas mais exigentes. Por outro lado, a UBI, como todas as outras universidades portuguesas, vê-se confrontada com desafios, dificuldades e oportunidades que são próprios de entrarmos numa sociedade do conhecimento. Isso requer das universidades uma resposta diferente às exigências sociais, económicas e culturais. A minha candidatura insere-se nesse contexto de um novo ciclo e de novos desafios.

De entre os vários pontos do seu programa, quais as iniciativas que pode já avançar?

Há objectivos a médio e longo prazo e há tarefas a curto prazo. No caso destas, o próximo reitor terá de aplicar os estatutos, fazer os regulamentos, nomeadamente para a eleição dos presidentes das faculdades, dos departamentos, para o funcionamento dos órgãos das universidades. Mas é também fundamental termos os regulamentos feitos com a participação de toda a academia, de professores, mas também com a participação dos alunos, sobretudo, para os Conselhos das Faculdades.

Há também que escolher um administrador. A tarefa deste é de suma importância para o novo ciclo que aí vem. O reitor não pode dividir a sua atenção pelas mil e uma preocupações que a universidade encerra, ele tem de partilhar esse governo por uma equipa coesa, de onde faz parte o administrador.

O próximo reitor da UBI terá de trabalhar numa plataforma de entendimento com os membros do Conselho Geral, a quem tem de apresentar o Plano de Actividades e o Orçamento, entre outras coisas. Como vê esse cenário, em relação ao anterior método?

No anterior modelo, o órgão que elegia o reitor, que era a Assembleia da Universidade, não era o mesmo a quem o reitor prestava contas, que era ao Senado. Agora temos um mesmo órgão que elege e ao qual se presta contas, o que penso ser mais positivo. Todos esses factos alteram o espírito e o funcionamento destes órgãos. O reitor tem de trabalhar numa atmosfera de colaboração com o Conselho Geral e com os outros órgãos das universidades, nomeadamente as faculdades, porque têm uma autonomia científico-pedagógica que até este momento não existia, desta forma.

Toda a entrevista na edição semanal.

Eduardo Alves

2 comentários:

Anónimo disse...

Já cá faltava o "Em destak"...

Anónimo disse...

Desagradável é conviver com essa nulidade na Câmara. Pior que emplastro, essa amostra de gente lá ganha o dele e distribui pelos amigos. Não receberam nenhuma queixa porque senão até as migalhas se acabam. perguntem ao sr paulo rosa, se os apoios não chegam...será porque 90% das pessoas do campos melo são socialistas, porque será que as verbas chegam ao académico dos penedos altos!