Bancada do PS na câmara municipal da Covilhã insurge-se contra a subida dos preços da água e das taxas de disponibilidade e de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos naquele município.
O assunto foi abordado na última reunião pública da autarquia covilhanense. Para Vítor Pereira "tratam-se de aumentos brutais e que penalizam os covilhanense fruto da opção do executivo em alienar 49% do capital social da empresa municipal águas da Covilhã”. O vereador socialista critica ainda o facto de, "apesar de não ser obrigatório, a autarquia não ter apresentado a proposta de aumento ao executivo e se não fosse a obrigatoriedade de publicação dos valores em diário da república, os municípes seriam totalmente surpreendidos com este aumento".
Na resposta, o vice presidente da câmara municipal da Covilhã justifica a necessidade dos aumentos ´"com o equilíbrio económico das águas da Covilhã”, mas rejeita a ideia de penalização dos munícipes "em 70 por cento dos casos o aumento na factura vai ser de 20 cêntimos por mês, por isso não há aqui quaisquer aumentos brutais ao contrário do que afirma o vereador do PS".
João Esgalhado acrescenta que a autarquia realizou um estudo comparativo "entre esta opção e os municípios que aderiram ás águas do zêzere e côa” e podemos garantir que durante os próximos 2 anos os cidadãos da Covilhã vão pagar menos pela tarifa da água do que os de municípios vizinhos"
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