O investimento previsto «ronda os 2,2 milhões de euros», referiu aquela responsável, que compara estes trabalhos com outras intervenções do género já feitas na Serra da Arrábida, em Setúbal.
Rosa Saraiva falava à margem de uma sessão pública, ontem, em Manteigas, em que a associação Amigos da Serra da Estrela (ASE) apresentou uma proposta para resolver os principais problemas de segurança da estrada.
A erosão intensificou-se desde o incêndio que em 2005 destruiu a floresta do vale glaciar do Zêzere, aumentando também o número de derrocadas com rochas e detritos arrastados para a estrada, mas sem provocar vítimas.
A situação tem provocado cortes da via, afectando a principal via turística do concelho, sobretudo o trânsito de autocarros, além de colocar em risco quem por ali passa.
A proposta da ASE prevê o aproveitamento de árvores ardidas em barreiras contra a erosão e o alargamento da estrada um metro no sentido da encosta, sobre uma plataforma para drenagem e canalização de águas.
«Não nos perguntem quanto é que isto pode custar. Pensamos é que Manteigas não pode de maneira nenhuma continuar condicionada», justificou José Maria Saraiva, presidente da ASE.
Na sala, diversas entidades ouviram a proposta, entre as quais a Estradas de Portugal. «São ideias interessantes», referiu Rosa Saraiva.
Para já, vai ser aberto concurso para colocação de barreiras na encosta. Para mais tarde ficam a drenagem, correcções de traçado e alargamento da estrada nalguns locais. «Estamos a fazer estudos geotécnicos para decidir em que locais intervir», conclui a responsável.
SOL
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