quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Colectividades da Covilhã em "vias de extinção"

«MARGINALIZADOS»

É esta a reacção, dos responsáveis da colectividade covilhanense GER Campos Melo, ao comportamento da autarquia que, há dois anos que não apoia o clube.

O objectivo é evitar o encerramento da colectividade em 2010. O grupo de educação e recreio Campos Melo, na Covilhã, vive momentos difíceis a nível financeiro. Um problema, a que se junta, segundo os responsáveis do clube, a falta de apoio que sentem por parte da câmara municipal da cidade. Para António Ferrão “não há inveja que a autarquia apoie outras associações. Agora estamos a ser marginalizados pela política e pelo bairro ser de outra cor política. Já disse esta opinião ao vereador do desporto e sinto este facto na pele.”(...)

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«ORIENTAL EM CONTENÇÃO FINANCEIRA»

É esta a palavra de ordem saída da última assembleia geral do Oriental de São Martinho, na Covilhã. Há quatro anos consecutivos que a colectividade tem saldo negativo, um caminho que segundo o presidente não pode continuar.

“Contenção. Temos que a partir de agora ponderar muito bem os custos e todos os gastos. A situação está difícil e sem apoios as coisas são ainda mais complicadas”, referiu à RCB o presidente da colectividade, António Franco.

Sem dinheiro está mesmo em perigo a realização do torneio de ténis de mesa a contar para o Ranking List do Inatel: “sem dinheiro, nem o nacional se realiza. Não seria uma situação inédita, mas já pedimos à câmara um apoio financeiro.”(...)

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«GINÁSIO CLUBE DA COVILHÃ EM RISCO DE FECHAR»

Uma situação que acontece pela segunda vez consecutiva. No ano passado a solução encontrada foi uma comissão administrativa, que considera que o clube necessita de uma direcção. Nova assembleia geral marcada para sábado.

O Ginásio clube da Covilhã, está mais uma vez em risco de fechar as suas portas. Desde o ano passado em comissão administrativa, está marcada para o próximo sábado uma assembleia geral eleitoral, onde para já não se perfilam candidatos à direcção.

Carlos Barroca, presidente da comissão administrativa da colectividade covilhanense constata “que há um desinteresse crescente por esta casa. Existem projectos engraçados e nós temos todas as condições, agora é preciso criar uma direcção.”(...)

5 comentários:

Anónimo disse...

A crise tb chegou ao associativismo, financeiro e de militancia. Quanto ao financeiro, a Camara não pode estar sempre a alimentar os mortos-vivos que são a mairia das colectividades da cidade. Lembro que ha Associaçoes na cidade que nada recebem da CMC ha muitos anos e conseguem sobrevivedr a custa de trabalho e imaginação. Quanto a militancia, bom se não ha socios e actividade nas sedes o melhor e fechar e provavelmente entregar as instalações ao municipio para os entrgar a quem efectivamente tem trabalho e precisa de espaços condignos.

Anónimo disse...

Nem a proposito, ainda este fim de semana se pediu ao Presidente da Camara que se construisse um monumento ao Associativismo do Concelho, 300 colectividades, fanfastico, a pergunta e sem o subsidio da Camara quantas conseguem viver? Certamente poucas, tera a autarquia obrigação de as sustentar? Devera pagar os passivos das mesmas ou premiar aquelas que têm trabalho comprovado e as contas equilibradas?
Por vezes elas aparecem como cogumelos, sem objectivos, sem trabalho feito e depois venha la o subsidio, Sr. Presidente.
Os Gurus do Associativismo da cidade deveriam sentar-se e conversar sobre estes temas e ja agora porque não fundir algumas delas?

Anónimo disse...

A Camara nos ultimos anos apoiou numerosas colectividades da Cidade em muitas obras de recualificação, dando condiçoes para se trabalhar com conforto e qualidade agora quem esta a frente das mesmas tem de ter o engenho e arte, pois ainda ha quem tenha de trabalhar em casas velhas, onde chove, ha ratos sem janelas e mensalmente e assaltado, no entanto ocupa 120 crianças todas as 52 semanas no ano ao longo de 84 anos e não passa o tempo a chorar, e uma forma de estar na vida diferente.

Anónimo disse...

So uma segestão a CMC,prova de sobrevivencia para o associativismo da Cidade, acabe com os subsidios durante 3 ou 4 anos veja quem sobrevive e depois tirem as vossas conclusões, provavelmente os que nada recebem a muitos anos continuariam e os subsidiodependentes fechavam.

Anónimo disse...

Concordo com o fim da subsidio-dependencia, as Camaras devem servir para ajudar as colectividades, NUNCA, para as manter e muito menos, sustentar velhos vicios.
E já agora se não existem sócios, ou se estes servem só para fazer numero, então para que existem as colectividades!