Atenciosamente
Com os melhores Cumprimentos
JEB Cavaco
Presidente da UBCC
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Na sua 3ª edição, o Covilhã Filarmónico ganha novos contornos. Após a assinatura do Tratado, resultando na constituição da União da Bandas do Concelho da Covilhã no ano de 2008, o projecto além do encontro anual que resulta na preparação conjunta de um Desfile e Concerto, gerou um plano de actividades cujo objectivo principal foi a formação e a qualificação dos agentes Filarmónicos, nomeadamente os Músicos e Maestros. Para tal foi estabelecida uma agenda em que as actividades realizadas foram: 1º Curso de reparação e manutenção de instrumentos de sopros. - 1º Workshop de sopros e percussão – Covilhã 2009; 1º Curso de Direcção de Bandas Filarmónicas – UBCC 2009; Ensaio Geral 2009.
Quanto à iniciática para o corrente ano, passa por uma projecto diferente, mais difícil e que se intitula “A Saga do Pêro da Covilhã” – Uma obra musical original escrita para o evento por Samuel Pascoal que conta com a dramatização por parte da companhia de teatro covilhanense ASTA. Os objectivos desta escolha resultam de vários pontos: i) descobrir e dar a conhecer o ilustre Covilhanense – Pêro da Covilhã; ii) conjugar esforços entre música e o teatro, valorizando os recursos existentes no concelho e iii) valorizar o trabalho de jovens compositores portugueses.
A obra é composta por uma introdução – que será realizada no relvado no formato Tatoo. Já em palco divide-se em 8 andamentos a saber: 1 - Narração das viagens; 2 - Pêro da Covilhã; 3 – Ida para a Corte Espanhola; 4 – A Viagem por terra; 5 – A doença, quase a morte; 6 – Chegada à Índia; 7 – Morte de Pêro da Covilhã, preparação da viagem de Vasco de Gama com base nas informações narradas por Pêro da Covilhã e 8 – Descoberta do caminho marítimo para Índia por Vasco da Gama.
Uma co-organização da Banda da Covilhã e da Câmara Municipal da Covilhã com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã e de todos os intervenientes.
Breve biografia de Pêro da Covilhã: Viajante português que viveu no último quartel do século XV e primeiro do século XVI, nasceu na Covilhã de onde proveio o seu apelido.
Passou muito jovem para o serviço do Duque de Medina Sidónia, em Sevilha, onde permaneceu uns seis ou sete anos. No final do ano de 1474 vem para Portugal com D. João de Gusmão, irmão do Duque, e passa para o serviço pessoal de D. Afonso V na qualidade de Moço de Esporas, mas sendo logo promovido a Escudeiro, servindo de armas e cavalo. Tomou parte activa nas campanhas que o rei português empreendeu como pretendente ao trono de Castela. À morte deste monarca, em 1481, passa para o serviço de D. João II, na qualidade de Escudeiro da Guarda. Aquando das lutas do rei com a nobreza, foi encarregado de missões secretas em Espanha e mais tarde em África.
Quando regressa, D. João II confia-lhe a missão que o celebrizou: a de ir por terra colher informações acerca do caminho marítimo para Oriente, e em especial para o Reino do Presto João, de quem se esperava auxílio para chegar à Índia. Para o acompanhar foi chamado um escudeiro que falava castelhano e árabe, de nome Afonso de Paiva.
Os cosmógrafos de D. João II deram-lhe um mapa e explicaram-lhe como se deveriam dirigir para encontrar os países de onde vinham as especiarias, recomendando-lhes que se informassem também da possibilidade de passar dos mares da Guiné para os mares do Oriente, e de encontrar o Presto João, já que, como diz Barros, "parecia El-rei que por via deste (Preste João) podia ter alguma entrada na Índia". As instruções determinavam, provavelmente, que um dos viajantes se dirigisse directamente ao Presto João e que o outro tentasse passar para a Índia e estudasse as condições do transporte das especiarias e do comércio oriental, e que ambos colhessem informações sobre a maneira de passar do Atlântico para os mares que banham a Índia.
Partiram de Portugal em Maio de 1487. É de crer que tivessem ido até Valência por terra, e daí embarcassem para Barcelona, onde chegaram a 14 de Junho de 1487. Na Primavera de 1488 chegaram a Tôr, no norte de África e daí partem pelo Mar Roxo para Suaquém, na costa africana, e daí para Adém. Neste ponto separaram-se: Afonso de Paiva seguiu na direcção da Etiópia e Pêro da Covilhã partia para a Índia.
Ao fim de um mês de navegação, Pêro da Covilhã fundeava em Cananor, de onde passou a Calecut, depois Goa, Ormuz e Sofala (possivelmente entre Outubro de 1489 a Março de 1490). Daí regressou ao Cairo onde esperava encontrar Afonso de Paiva, segundo o que haviam combinado, mas teve então a notícia da sua morte. Ao saber decide substituir Afonso de Paiva e escreve a D. João II para lhe dizer que para a Índia se podia navegar do mar da Guiné, indo demandar a costa de Sofala ou Madagáscar. Possivelmente foi esta a carta que determinou a viagem de Vasco da Gama para a Índia.
Com a missão de encontrar o reino do Presto João, Pêro da Covilhã regressou ao Mar Roxo, indo procurar o Porto de Judá, para daí se infiltrar na Arábia, muito bem disfarçado de maometano e chegar a Meca. Daqui partiu para Medina, integrado nas grandes caravanas que iam para a Síria, e atingiu o Convento de Santa Catarina do Monte Sinai. Corria o ano de 1492. Daqui penetrou, encorporado numa caravana, na Abissínia, de onde nunca mais saiu.
Quanto à iniciática para o corrente ano, passa por uma projecto diferente, mais difícil e que se intitula “A Saga do Pêro da Covilhã” – Uma obra musical original escrita para o evento por Samuel Pascoal que conta com a dramatização por parte da companhia de teatro covilhanense ASTA. Os objectivos desta escolha resultam de vários pontos: i) descobrir e dar a conhecer o ilustre Covilhanense – Pêro da Covilhã; ii) conjugar esforços entre música e o teatro, valorizando os recursos existentes no concelho e iii) valorizar o trabalho de jovens compositores portugueses.
A obra é composta por uma introdução – que será realizada no relvado no formato Tatoo. Já em palco divide-se em 8 andamentos a saber: 1 - Narração das viagens; 2 - Pêro da Covilhã; 3 – Ida para a Corte Espanhola; 4 – A Viagem por terra; 5 – A doença, quase a morte; 6 – Chegada à Índia; 7 – Morte de Pêro da Covilhã, preparação da viagem de Vasco de Gama com base nas informações narradas por Pêro da Covilhã e 8 – Descoberta do caminho marítimo para Índia por Vasco da Gama.
Uma co-organização da Banda da Covilhã e da Câmara Municipal da Covilhã com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã e de todos os intervenientes.
FICHA TÉCNICA:
Bandas Participantes:
S.F.R. Estrela de Unhais da Serra - Director Artístico: António Valente
Filarmónica Recreativa Cortense - Director Artístico: António Marques Pão Alvo
Filarmónica do Paúl - Director Artístico: Renato Miguel Andrade
Banda Filarmónica Caseguense - Director Artístico: António Manuel André
Filarmónica Recreativa Eradense - Director Artístico: João Oliveira
Filarmónica Sanjorgense - Director Artístico: José Nunes Simões
Filarmónica Recreativa Carvalhense - Director Artístico: João Bouceiro
A.R.M.C. - Banda da Covilhã - Director Artístico: José Eduardo Cavaco
Bandas Participantes:
S.F.R. Estrela de Unhais da Serra - Director Artístico: António Valente
Filarmónica Recreativa Cortense - Director Artístico: António Marques Pão Alvo
Filarmónica do Paúl - Director Artístico: Renato Miguel Andrade
Banda Filarmónica Caseguense - Director Artístico: António Manuel André
Filarmónica Recreativa Eradense - Director Artístico: João Oliveira
Filarmónica Sanjorgense - Director Artístico: José Nunes Simões
Filarmónica Recreativa Carvalhense - Director Artístico: João Bouceiro
A.R.M.C. - Banda da Covilhã - Director Artístico: José Eduardo Cavaco
Breve biografia de Pêro da Covilhã: Viajante português que viveu no último quartel do século XV e primeiro do século XVI, nasceu na Covilhã de onde proveio o seu apelido.
Passou muito jovem para o serviço do Duque de Medina Sidónia, em Sevilha, onde permaneceu uns seis ou sete anos. No final do ano de 1474 vem para Portugal com D. João de Gusmão, irmão do Duque, e passa para o serviço pessoal de D. Afonso V na qualidade de Moço de Esporas, mas sendo logo promovido a Escudeiro, servindo de armas e cavalo. Tomou parte activa nas campanhas que o rei português empreendeu como pretendente ao trono de Castela. À morte deste monarca, em 1481, passa para o serviço de D. João II, na qualidade de Escudeiro da Guarda. Aquando das lutas do rei com a nobreza, foi encarregado de missões secretas em Espanha e mais tarde em África.
Quando regressa, D. João II confia-lhe a missão que o celebrizou: a de ir por terra colher informações acerca do caminho marítimo para Oriente, e em especial para o Reino do Presto João, de quem se esperava auxílio para chegar à Índia. Para o acompanhar foi chamado um escudeiro que falava castelhano e árabe, de nome Afonso de Paiva.
Os cosmógrafos de D. João II deram-lhe um mapa e explicaram-lhe como se deveriam dirigir para encontrar os países de onde vinham as especiarias, recomendando-lhes que se informassem também da possibilidade de passar dos mares da Guiné para os mares do Oriente, e de encontrar o Presto João, já que, como diz Barros, "parecia El-rei que por via deste (Preste João) podia ter alguma entrada na Índia". As instruções determinavam, provavelmente, que um dos viajantes se dirigisse directamente ao Presto João e que o outro tentasse passar para a Índia e estudasse as condições do transporte das especiarias e do comércio oriental, e que ambos colhessem informações sobre a maneira de passar do Atlântico para os mares que banham a Índia.
Partiram de Portugal em Maio de 1487. É de crer que tivessem ido até Valência por terra, e daí embarcassem para Barcelona, onde chegaram a 14 de Junho de 1487. Na Primavera de 1488 chegaram a Tôr, no norte de África e daí partem pelo Mar Roxo para Suaquém, na costa africana, e daí para Adém. Neste ponto separaram-se: Afonso de Paiva seguiu na direcção da Etiópia e Pêro da Covilhã partia para a Índia.
Ao fim de um mês de navegação, Pêro da Covilhã fundeava em Cananor, de onde passou a Calecut, depois Goa, Ormuz e Sofala (possivelmente entre Outubro de 1489 a Março de 1490). Daí regressou ao Cairo onde esperava encontrar Afonso de Paiva, segundo o que haviam combinado, mas teve então a notícia da sua morte. Ao saber decide substituir Afonso de Paiva e escreve a D. João II para lhe dizer que para a Índia se podia navegar do mar da Guiné, indo demandar a costa de Sofala ou Madagáscar. Possivelmente foi esta a carta que determinou a viagem de Vasco da Gama para a Índia.
Com a missão de encontrar o reino do Presto João, Pêro da Covilhã regressou ao Mar Roxo, indo procurar o Porto de Judá, para daí se infiltrar na Arábia, muito bem disfarçado de maometano e chegar a Meca. Daqui partiu para Medina, integrado nas grandes caravanas que iam para a Síria, e atingiu o Convento de Santa Catarina do Monte Sinai. Corria o ano de 1492. Daqui penetrou, encorporado numa caravana, na Abissínia, de onde nunca mais saiu.
1 comentário:
Até o Pero da Covilhã dava menos erros que o Cavaco!!!!
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