São precisos dois para que haja um convite. Joana Amaral Dias foi convidada, entre outras coisas, para ser a número dois da lista do PS por Coimbra. O que não se sabia é que o convite partira de um governante socialista: Paulo Campos, secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações.
Na altura em que foi feito o convite à militante bloquista, Paulo Campos, 43 anos, disse ter "carta branca" do secretário-geral, José Sócrates, para escolher um nome para o acompanhar nos três primeiros lugares da lista por Coimbra. E foi nesse pressuposto que decidiu, primeiro, sondar a sua amiga bloquista.
A primeira "sondagem", no início da semana passada, foi feita por um amigo comum e revelou que a ex-mandatária para a Juventude da última candidatura presidencial de Mário Soares estava disposta a ouvir o governante socialista. O encontro final ocorreu na passada sexta-feira, presencialmente e, aí, Paulo Campos reafirmou que gostaria de contar com a ex-deputada do BE na sua lista. Joana Amaral Dias pediu, então, umas horas para reflectir.
Ter-se-á aconselhado com alguns amigos, entre os quais Mário Soares, histórico líder socialista e, passadas duas horas, no final da tarde de sexta-feira, 24, comunicou a Paulo Campos que não aceitaria o convite.
Pouco tempo depois, a estação televisiva TVI avançava, no noticiário das oito horas da noite, que Joana Amaral Dias recusara integrar as listas do PS e que teria sido, também, convidada para um cargo no Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e para um lugar num possível futuro Governo socialista, em troca do seu apoio a José Sócrates.
Nessa mesma noite, a comissão nacional dos socialistas aprovaria a versão definitiva das candidaturas. E Coimbra seria uma das poucas dores de cabeça...
Confrontado com a recusa da sua amiga, Paulo Campos terá optado por se excluir das listas, engrossando o lote dos governantes que não vão a votos nas legislativas de Setembro (ver caixa). A imprensa do fim-de-semana noticiou que José Sócrates insistiu na permanência do seu secretário de Estado no terceiro lugar em Coimbra (atrás da ministra da Saúde, Ana Jorge, e do líder federativo da região, Vítor Baptista), mas Paulo Campos preferiu ficar de fora.
A primeira "sondagem", no início da semana passada, foi feita por um amigo comum e revelou que a ex-mandatária para a Juventude da última candidatura presidencial de Mário Soares estava disposta a ouvir o governante socialista. O encontro final ocorreu na passada sexta-feira, presencialmente e, aí, Paulo Campos reafirmou que gostaria de contar com a ex-deputada do BE na sua lista. Joana Amaral Dias pediu, então, umas horas para reflectir.
Ter-se-á aconselhado com alguns amigos, entre os quais Mário Soares, histórico líder socialista e, passadas duas horas, no final da tarde de sexta-feira, 24, comunicou a Paulo Campos que não aceitaria o convite.
Pouco tempo depois, a estação televisiva TVI avançava, no noticiário das oito horas da noite, que Joana Amaral Dias recusara integrar as listas do PS e que teria sido, também, convidada para um cargo no Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e para um lugar num possível futuro Governo socialista, em troca do seu apoio a José Sócrates.
Nessa mesma noite, a comissão nacional dos socialistas aprovaria a versão definitiva das candidaturas. E Coimbra seria uma das poucas dores de cabeça...
Confrontado com a recusa da sua amiga, Paulo Campos terá optado por se excluir das listas, engrossando o lote dos governantes que não vão a votos nas legislativas de Setembro (ver caixa). A imprensa do fim-de-semana noticiou que José Sócrates insistiu na permanência do seu secretário de Estado no terceiro lugar em Coimbra (atrás da ministra da Saúde, Ana Jorge, e do líder federativo da região, Vítor Baptista), mas Paulo Campos preferiu ficar de fora.
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