A APDC organizou no dia 8 um evento de reflexão e debate sobre as Redes de Nova Geração (RNGs) e as portas que vão abrir aos cidadãos, às empresas e à Administração Pública..
Teve bom eco nos media a revelação de que as RNGs terão um potencial económico, directo e indirecto recorrente de cerca de três mil milhões de euros. Além do impacto resultante do investimento em infra-estruturas, cerca de 1,9 mil milhões de euros directos haverá benefícios da redução de custos e dos serviços avançados hoje impossíveis e que serão possibilitados pelos novos serviços baseados em RNGs. Um estudo encomendado pela APDC ao The Boston Consulting Group reune dados que corrroboram estas conclusões.
O Estudo toca numa ponto-chave para os decisores do mundo das forças e serviços de segurança quando assinala que um dos sectores em que o impacto dessa redução de custos tem maior incidência é o da segurança e justiça (15%). Os outros são a saúde e assistência social (38% do total) e a mobilidade e logística (20% do total).
O impacto económico das redes de nova geração traduzir-se-á ainda na criação de 15.000 – 20.000 postos de trabalho permanentes e qualificados.
Tive o prazer de estar no evento e de usar da palavra a uma hora assassina, muito mais própria para a sobremesa de um bom almoço, do que para ouvir perorações de governantes.
Compactei,por isso, o que seria a apresentação que preparara para o cenário previsto no programa do evento. Deixo aqui o registo desse improviso, um olhar sobre o futuro, francamente mais estimulante do que o tema do post anterior.
JM
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