terça-feira, julho 07, 2009

Teatro das Beiras no Paul_11 de Julho 09, às 21:30 Largo dos Bombeiros

O Teatro das Beiras volta a marcar presença no concelho da Covilhã, numa organização do município, com uma apresentação no Paul às 21:30, desta vez com um espectáculo de rua, “Catavento”, trabalho dramático sobre o conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, que o Teatro das Beiras adaptou a partir da obra homónima de G. Pulleyn e Helen Ainsworth.

Entre a mitologia e a ciência "Catavento" relata de uma forma popular e enérgica, brejeira até, o conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno, com toda a força de um choque frontal. À primeira vista, nada sugere ao Engenheiro, que esta pequena mulher, enrugada e de maneiras mansas, representa o maior obstáculo do que qualquer um dos serranos, que lhe venderam, doaram, alugaram pedaços de montanha, rochosas e inférteis, para a implantação da mais alta das tecnologias, para a vitória rompante da energia eólica. Mas engana-se… O que se segue é uma batalha titânica. Desde David e Golias que não se via um confronto desta envergadura. Toda a temerosa força do poder multinacional, contra a frágil individualidade de uma só mulher em fim de vida… E acabada a história, o que fica para a posteridade? Só o tempo e o vento nos saberão dizer. E estes, ao contrário de muita gente, sabem muito bem guardar segredo.

Duração: 60 minutos Classificação etária: maiores de 6 anos Entrada gratuita Encenação de Graeme Pulleyn Cenografia: Kevin Plumb Figurinos: Helen Ainsworth Interpretação: Fernando Landeira, João Ventura, Sónia Botelho e Teresa Baguinho Fotografia: Foto Cidade

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"HOTEL DE PROVÍNCIA" de Aleksandr Vampilov

17 de Julho às 21:30

Casa da Cultura da Sertã


O espectáculo “Hotel de Província” estará na Casa da Cultura da Sertã, a 17 de Julho às 21:30, numa organização do município da Sertã. Um espectáculo construído a partir da comédia em um acto, "Incidente com um compaginador", tem encenação de Gil Salgueiro Nave.

A acção desenrola-se num hotel estatal algures na longínqua Sibéria onde o protagonista, um funcionário público de irrelevante importância social, se comporta como um cacique de poderes ilimitados, excedendo-se no seu exercício. Os conceitos de ordem e disciplina ganham um estranho sentido absurdo e incongruente num pequeno mundo donde parece ter-se ausentado a sensatez e a humanidade. A chegada de um novo hóspede ao hotel e uma vez equivocada a sua identidade, põe toda a estrutura de poder e chefia em causa, o hotel entra em colapso e desmorona-se caoticamente.

Como em outros momentos da história do teatro, também aqui a comédia é a forma de exorcizar fantasmas e pôr a ridículo os "poderosos" mesmo se o seu poder é mesquinho, insignificante e efémero.

Vampilov denuncia nesta comédia, a corrupção não apenas nas altas instâncias, mas nos mais pequenos funcionários, insignificantes sem identidade mas que mesmo assim exercem o seu escasso poder de forma tirânica.

Apesar da sua curta carreira, interrompida tragicamente aos trinta e cinco anos de idade, Vampilov marcou definitivamente uma nova geração de autores, podendo mesmo falar-se do teatro russo pós Vampilov, onde é latente a memória de Tchekov ou Gogol.


Duração: 80 minutos

Classificação etária: maiores de 12 anos

Ficha artística

Tradução: Luís Nogueira (a partir da tradução inglesa)

Encenação: Gil Salgueiro Nave

Cenografia e figurinos: Luís Mouro

Iluminação e Sonoplastia: Vasco Mósa

Interpretação: Fernando Landeira, João Ventura, Luís Campião, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho

Fotografia: João Antão



Teatro das Beiras

Travessa da Trapa nº 2, Apartado 261

6200-909 Covilhã

tlf.: 275 336 163

fax.: 275 334 585

tlm.: 963 055 909

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