O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) viu as chamas consumirem 11 mil hectares de área florestal em 2005, com elevadas perdas de espécie arbóreas, animais e fortes consequências para a erosão das zonas envolvidas. Para tentar “dar a volta à situação”, Fernando Matos, director do PNSE, apresentou ontem, em Manteigas, o plano de “Avaliação, Minimização e Recuperação das Áreas Ardidas em 2005” a Humberto Chaves Rosa, secretário de Estado do Ambiente, de visita à região no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Floresta celebrado ontem.
Tratando-se de um relatório técnico elaborado entre Outubro e Dezembro de 2005, o plano, coordenado pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), estabelece três objectivos estratégicos para as zonas ardidas dentro da área do PNSE: monitorização e recuperação das áreas ardidas, atenuação dos impactes dos incêndios e redução do número de ignições.As medidas a executar são de diversas tipos, desde o corte de árvores queimadas, plantação de espécies florestais autóctones, acompanhamento dos recursos hídricos, avaliação da estabilidade dos solos ou o controlo do pastoreio. Segundo o plano, as medidas devem ser implementadas entre nas estações de Primavera e Outono deste ano e 2007, com um custo global estimado de 605 mil euros. “Algumas acções mais urgentes já foram executados entre Janeiro e início de Março, como foi o caso da construção de barreiras para evitar a deslocação de solos, devido à erosão”, adianta o director do PNSE.[Diário XXI]
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