quarta-feira, março 29, 2006

Movimento Maternidade Daqui Pra Fora - MMDPF

Este é um movimento que vem dar todo o apoio ao Sr. Ministro da Saúde para encerrar a Maternidade do Hospital da Cova da Beira.

O MMDPF, que até ao momento só conta com um elemento (eu mesmo) como primeira medida põe à consideração de todos e apela a que assinem o seguinte abaixo-assinado:


Exmo. Sr. Ministro Correia de Campos:

Sabemos que tem sofrido pressões dos Covilhanenses em geral e em particular do próprio executivo camarário que já lhe apresentou uma moção de protesto contra o possível encerramento do serviço da maternidade do Hospital da Cova da Beira.

Queremos dizer-lhe que estamos consigo! Estamos aqui para o apoiar. Onde é que já se viu um serviço com menos de 1500 bebés/ano. Já lá diz o povo (com todo o respeito Sr. Ministro, mas o povo é quem mais ordena): “Oh Fode ou sai de cima”. Se não há bebés a maternidade vai pra outro sítio. É justo!

Assim sendo dizemos-lhe: Queremos a maternidade noutra cidade do interior. Queremos a Maternidade daqui pra fora.

Nós abaixo assinados vimos por este meio implorar o encerramento da Maternidade do Hospital da Cova da Beira – Covilhã.

Os subscritores:
El Touchê

Perguntam os caríssimos Máfias e restante população da Cova: Mas estes gajos agora querem que os nossos filhos vão nascer à Guarda ou pior ainda, a Castelo Branco?
Isto agora é segredo. Pst (O Sr. Ministro escusa de saber.): Não, foda-se! Nascer na Guarda ou pior, em Castelo Branco, Foda-se! (se não fosse agnóstico diria: Deus nos livre e guarde!)

Passo explicar esta minha ideia…

O nosso Exmo. Presidente da CMC, Pinto de cognome “O Construtor”, deixou “no ar” a ameaça de se demitir caso a Maternidade deixe a nossa terrinha.

Ora aí está! Perdemos a maternidade mas “O Construtor” vai – se embora! Vai pôr-se nas PUTAS! Ora digam lá se isto não era o melhor que podia acontecer à cidade.

Depois do Magnânimo Presidente se ter demitido encontramos uma forma de voltarmos a ter a Maternidade no Hospital da Cova. Entretanto podia fazer-se uma parceria com a casa de saúde para que os futuros habitantes da Cova possam aqui nascer. O dinheiro que os patos bravos gastam nas licenças, em vez de irem parar sabe-se lá onde, iriam servir para pagar o serviço aos particulares. Esta prática, de pagar às entidades particulares para prestarem os cuidados que deviam ser prestados no público, está cada vez mais em voga e aqui até era por um bom motivo.

Ou então, após o Presidente da CMC se ter demitido, e aproveitando a sugestão de um leitor aqui do MC vamos copular com afinco e pontaria até conseguirmos fazer 1500 bebés/ano (que é a taxa mínima e diga-se decente, para que uma cidade possa ter uma maternidade).

Convencidos? Sim!

Então toca assinar o abaixo-assinado do Movimento Maternidade Daqui Pra Fora –MDPF.

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