Falando na abertura do debate mensal, na Assembleia da República, José Sócrates defendeu que o aumento do investimento público e comunitário em ciência, no âmbito do Orçamento do Estado para 2007, se trata de uma medida «sem paralelo na história recente do país».
«Mas só com esta decisão conseguiremos duplicar o investimento público em ciência, alcançando no final da legislatura um mínimo de 1% do Produto Interno Bruto», justificou.
No seu discurso, além da medida que reforça o investimento, Sócrates anunciou mais seis, a segunda relativa a uma «reforma progressiva do sistema científico e universitário».
(...)
«Estabeleceremos a regra de não financiar cursos superiores de licenciatura com menos de 20 alunos em primeira inscrição, nem pólos de ensino superior que não satisfaçam limiares mínimos de desempenho, a fixar por avaliação independente», avisou. [Diário Digital]
Aparte dos 250 milhões de euros para a ciência chamou-me a atenção este último parágrafo. Parece-me realmente uma boa medida encerrar cursos onde são ocupadas pouquíssimas vagas. De que vale a pena ter um curso a funcionar se o mesmo não tem procura? A realidade é que cada vez há mais e mais vagas no ensino superior porque é a forma de as universidades obterem mais financiamentos. Priveligia-se a quantidade em prol da qualidade e aqui a UBI por exemplo poderia muito bem prescindir de alguns cursos e apostar noutros que podem ser cursos de qualidade e de grande reconhecimento. Com esta medida muitas universidades irão ver alguns dos seus cursos acabar e quem sabe assim comecem a pensar mais na qualidade.
«Mas só com esta decisão conseguiremos duplicar o investimento público em ciência, alcançando no final da legislatura um mínimo de 1% do Produto Interno Bruto», justificou.
No seu discurso, além da medida que reforça o investimento, Sócrates anunciou mais seis, a segunda relativa a uma «reforma progressiva do sistema científico e universitário».
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«Estabeleceremos a regra de não financiar cursos superiores de licenciatura com menos de 20 alunos em primeira inscrição, nem pólos de ensino superior que não satisfaçam limiares mínimos de desempenho, a fixar por avaliação independente», avisou. [Diário Digital]
Aparte dos 250 milhões de euros para a ciência chamou-me a atenção este último parágrafo. Parece-me realmente uma boa medida encerrar cursos onde são ocupadas pouquíssimas vagas. De que vale a pena ter um curso a funcionar se o mesmo não tem procura? A realidade é que cada vez há mais e mais vagas no ensino superior porque é a forma de as universidades obterem mais financiamentos. Priveligia-se a quantidade em prol da qualidade e aqui a UBI por exemplo poderia muito bem prescindir de alguns cursos e apostar noutros que podem ser cursos de qualidade e de grande reconhecimento. Com esta medida muitas universidades irão ver alguns dos seus cursos acabar e quem sabe assim comecem a pensar mais na qualidade.
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