Ainda por mais uns dias em São Paulo, hoje ao almoço o tema de conversa era a campanha que mais de 21 ONGs lançaram na vizinha Argentina e que promove a renúncia do catolicismo sob o lema "Não em meu nome".
Os meus colegas da USP comentavam a necessidade de uma campanha análoga aqui no Brasil, em particular numa altura em que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se empenha em impedir a despenalização do aborto em caso de feto anencefálico. Ou, pior ainda, quando se empenha, a propósito de um caso que tem chocado o Brasil, em barbaridades destas:
«A Igreja Católica vai tentar impedir o aborto da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto em Alagoinha, em Pernambuco, que está grávida de gêmeos. (...)
O advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, afirmou que vai recorrer ao Ministério Público de Pernambuco nesta quarta para impedir que o aborto aconteça.
- O artigo primeiro da Constituição Federal prevê o princípio da dignidade do ser humano e da preservação da vida - afirmou Miranda. Acima de qualquer lei, está a lei de Deus - diz ele.
O Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira (Imip), do Recife, informou que a menina deixou o hospital sem fazer o aborto à revelia da instituição. A menina tem 1,33m e pesa 36 kg.»
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1 comentário:
Pois pois, e os covardes são os blogs anónimos. São uns hipócritas estes eclesiasticos.
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