terça-feira, março 31, 2009

Movimento 24?

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"É este movimento que vai a partir de agora defender os nossos interesses? Onde está a nossa Associação Académica nestes dias? A festa não é justificação para tanta falta de mobilização.... A Ana Rei não é a responsável pela secção pedagógica?Onde anda Ela?Que fez para celebrar o dia de todos nós? Pena foi ver que até à data apenas alguns alunos se preocupem....."

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Atenciosamente,
Mestre António José

15 comentários:

Anónimo disse...

Oh scorpio, isso é uma cabala!
Então a aaubi não celebrou o dia 24 como dia de estudante?
Para que serviu o arraial então? :P

Anónimo disse...

eu acho que a AAUBI já anda a trabalhar para a próxima recepção. Segundo se consta muitas são já algumas as bandas prometidas para esse evento. Nomeadamente os If lucy fell, ou outras bandas que aquele loirinho da AAUBI promete promete...este gajo já deu mais que provas que tem carreira como político.

ana peido

Anónimo disse...

Anónimo.....

Talvez não seja o arraial o que nos preocupa mas sim o excesso de poder de algumas pessoas dentro desta m... de universidade que em vez de se preocupar com os alunos ABUSA.... DELES... DAS SUAS VIDAS...tanto pessoais como profissionais...

Pibito

scorpio mab disse...

Pibito...já tens net !!! xiça

Anónimo disse...

Não querendo ser desmancha prazeres quem está por traz disso é a JCP. Juntaram-se, criaram esse movimento (?!) e pumba jornais com eles.
É possivel constatar isso em varias coisas:

1º O porta voz é membro da jcp
2º Nessa acção (?!) só la estavam membros da jcp ou ligados a ela.
3º Os cartazes colcados apelando ao dia 24 foram colocados pelo funcionario da jcp na covilha.
4º Quem é que disse que dia 24 era dia do estudante?

ai ai... nós na UBI não nos deixamos enaganar e sabemos muito bem, o "quem" o "como" e o "porque".

Joao Viegas disse...

Respondendo ao anónimo:

1º uma boa parte dos elementos da aaubi são jsd.
2º não vejo inconveniente.
3º tambem não percebo qual é o problema disso
4º quem disse foi a Assembleia da República em 1987


esse "nós" é muito engraçado o "quem", "como" e "porque" tb tem muito que se lhe diga.

a verdade é que quem organizou esta acção, está mais informado dos problemas que afligem os estudantes e tem mais vontade de os resolver, do que aqueles que por DIREITO o deviam fazer e não o fazem, (para quem não entendeu, refiro-me á aaubi)

a tentativa de partdidarização deste movimento é no minimo irónico´...

Anónimo disse...

Uma pequena lição de história:

Em 1921 os estudantes da Universidade de Coimbra estavam em luta por melhores instalações. O espaço destinado à academia era muito reduzido, sobretudo quando comparado com as generosas acomodações dos professores. Estes tinham no Clube dos Lentes um símbolo do seu poder e da tradição universitária, pelo que os estudantes lhe chamavam "Bastilha". Demonstrando um espírito de união e solidariedade sem precedentes, os estudantes ocuparam o Clube dos Lentes no dia 25 de Novembro desse ano, marcando o seu protesto. Esse dia passou a ser conhecido como a "Tomada da Bastilha" e os seus aniversários comemorados como Dia do Estudante.
Foi assim até 1961. Nesse ano, como era hábito, as comemorações do 25 de Novembro reuniram em Coimbra estudantes de todo o País. Mais de duzentos participaram num jantar, durante o qual a frase "Queremos paz!" ecoou em protesto contra a Guerra Colonial, inspirando um animado cortejo pela cidade. A polícia apareceu e vários estudantes foram presos, o que suscitou uma vaga de apoio e indignação em todo o país. A tensão era visível nas academias do Porto e de Lisboa e marcou a inauguração da nova Reitoria na Cidade Universitária.

Foi neste clima que, já em 1962, se realizaram vários encontros de dirigentes associativos que deram origem a um Secretariado Nacional de Estudantes Portugueses e à realização, em Coimbra, do primeiro Encontro Nacional de Estudantes, ignorando a proibição que o Governo tinha decretado. Essa rebeldia foi paga pelos membros da direcção da Associação Académica, com a instauração de processos disciplinares e a correspondente suspensão. Os estudantes de Coimbra responderam com o luto académico e a greve às aulas.

Em Lisboa, as associações de estudantes pretendiam comemorar o Dia do Estudante no final de Março. E, mesmo sem autorização do Ministério da Educação Nacional, as comemorações iniciaram-se a 24 de Março de 1962. O regime respondeu com a sua brutalidade habitual. A cantina foi encerrada e a Cidade Universitária invadida pela polícia de choque, ignorando a autonomia universitária. Estudantes foram espancados e presos, desencadeando uma reacção de repúdio que levou a que fosse decretado o luto académico e a greve às aulas.

Marcelo Caetano era Reitor da Universidade de Lisboa e mediou uma solução negociada para o problema. Os estudantes voltavam às aulas, mas realizar-se-ia um segundo Dia do Estudante nos dias 7 e 8 de Abril. Assim fizeram os estudantes mas, chegada essa data, o Ministério voltou a proibir as comemorações. O Reitor sentiu-se desautorizado e demitiu-se. O luto académico foi reposto e os estudantes desceram do Campo Grande ao Ministério (então no Campo Mártires da Pátria) ao som do grito "Autonomia!". A agitação continuou até ao fim desse ano lectivo, continuando a greve às aulas e repetindo-se confrontos entre estudantes e polícia em Lisboa, Porto e Coimbra. Em resposta, o Governo, demonstrando a sua habitual inflexibilidade, aprovou um decreto-lei que permitia ao Ministro da Educação proceder disciplinarmente contra os estudantes. Aplicando esses novos poderes, os dirigentes associativos foram suspensos e inúmeros estudantes presos.

Face a estes novos desenvolvimentos os estudantes dificilmente poderiam continuar a sua luta nos moldes que estavam a utilizar. Ainda assim, reuniram-se no Instituto Superior Técnico no dia 14 de Junho, onde aprovaram um resolução que enquadrava a sua luta pela autonomia universitária e a passou a orientar também para a autonomia associativa. Passou assim a estar em causa o Decreto-Lei n.º 40900, aprovado pelo Governo em 1956. Este diploma só permitia a tomada de posse dos dirigentes associativos depois de autorização do Ministério, previa a participação de um "delegado permanente do director da escola" em todas as reuniões associativas e dava ao Ministro o poder de substituir as direcções eleitas por "comissões administrativas" nomeadas por ele, suspender o seu funcionamento ou mesmo extingui-las.

Olhando a esta distância, parece desenhar-se uma sombra de ironia sobre estes acontecimentos por ter sido a tentativa autoritária do Governo de controlar as associações que ajudou a que os estudantes se unissem e empreendessem uma luta pela preservação das suas associações como um espaço de genuína democracia, embora pequeno numa sociedade fascista e ditatorial. É também curioso encontrar nestes episódios distantes da luta estudantil várias caras nossas conhecidas. Desde o actual Presidente da República, Jorge Sampaio, que na altura era Secretário-Geral da Reunião Inter Associações ao actual Reitor da Universidade de Évora, Jorge Araújo, que pertencia à direcção da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, que então frequentava e do qual foi expulso na sequência da sua participação no Dia do Estudante e nos acontecimentos que se lhe seguiram.

De tudo isto ficou a memória e a data: 24 de Março, escolhida pela Assembleia da República quando em 1987 fixou o Dia do Estudante. E que bom que é poder assistir à manifestação livre das reivindicações dos estudantes, quer se concorde ou não com todas elas, num ambiente democrático de respeito pelos seus direitos, liberdades e garantias.

Rui Grilo
(artigo publicado no Jornal da Universidade de Évora n.º 8, Abril de 1999)

Anónimo disse...

E qual é o problema de ter sido a a JCP a organizar esta manifestação? A AAUBI também não tem elementos da JSD lá metidos? E não são assim tão poucos quanto isso.
Esta acção só demonstra o quanto inútil é esta AAUBI que nem proteger os direitos dos alunos sabe! Pois dedica o seu tempo à comissão de festas e nem isso sabe fazer!

São uns badalhos estes putos da AAUBI.

Ana Peido

Prof. Atento às Farras!!! disse...

Vão mas é estudar!!!!
Deixem-se destas cabalas. Arre que não aprendem. Depois chumbam como tordos.
Eu, todos os anos, chumbo-os à resma. VÊm para estas tretas de blogues sempre com as mesmas conversas e depois vêm dizer-me que t~em mtos trabalhos, bla, bla, bla...
No próximo semestre já vos digo como é!!!!

Anónimo disse...

Ó tu que gostavas de ser professor:
primeiro ainda tens que acabar o teu curso.
Isto cheira mesmo a comentário de um otário da AAUBI que anda na ubi já prai ha 7 anos no curso de marketing.

Ana Peido

Prof. Atento às Farras! disse...

Esta Ana é mesmo aquilo que assina. Um peido!
Aparece lá nas minhas pautas que vais ver como te borras toda. Ingnorante! Cábula!

Anónimo disse...

Antes de Mais PARABÉNS a JCP..
Pena é ainda acreditarem que vão conseguir alterar algo nesta terra onde tudo funciona na base do compadrio!!

No entanto é de louvar a luta destes jovens pelo mundo melhor! Sabem também penso nele mas não é possível numa UBI com o SS.

Prof. Atento as Farras! disse...

Esperem lá que com o novo Reitas... até vão andar de lado... acaba-se a goela!!!

Anónimo disse...

Movimento 24 = MERDA, ca no Porto so sabem foder as iniciativas que a UP tenta fazer para os estudantes, porque a mínima coisa que involva trabalhar(coisa que estes meninos parecem não querer fazer) é logo etiquetada como fascista.

Anónimo disse...

E que tal os senhores falarem das RGAs que andam a marcar em tudo quanto é lado sem respeitar os estatutos das associaçoes de estudantes? Também é em defesa dos estudantes?? Ou é para deliberarem 15 pessoas por 2000 ou 3000? QUEM SAO OS FASCISTAS AGORA?