sexta-feira, outubro 06, 2006

Rádio da Covilhã sem notícias há três semanas

A “Rádio da Covilhã” deixou de emitir informação regional há quase três semanas, desde que a única jornalista que trabalha naquela estação emissora entrou de férias. Se a este incumprimento da Lei da Rádio juntarmos a inexistência de direcção eleita para a cooperativa, proprietária do alvará, e dívidas acumuladas à Segurança Social, conclui-se que a única estação emissora da cidade se encontra numa situação delicada.
O mandato da direcção, liderada pelo médico Jorge Santos Silva, terminou em Junho de 2005. Desde então, realizaram-se duas assembleias-gerais sem que surgissem candidatos aos órgãos directivos da cooperativa que congrega quase duas centenas de sócios.

Reduzida a pouco mais de metade por via de sucessivas demissões, nomeadamente de Romão Vieira, António Pombo e Mário Carriço, a direcção tem mantido as funções de gestão corrente, tendo apresentado, há poucos meses, uma proposta informal ao empresário António Lopes para um subaluguer da rádio.
Feita por Luís Proença, a proposta apontava para um pagamento mensal de quatro mil euros, suportando o empresário os encargos com os funcionários existentes (dois) e com a contratação de novos trabalhadores. A proposta foi rejeitada porque o valor contratual foi considerado “demasiado elevado”, disse ao Diário XXI António Lopes.
O empresário não fechou definitivamente a porta à realização do negócio, mas sublinhou que “teria de ser integrado num projecto jornalístico mais vasto”, sem, no entanto, especificar qual o leque de opções.


Diário XXI

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