A Câmara da Covilhã vai distinguir, amanhã, no Dia da Cidade cinco personalidades com as medalhas de mérito municipal nas categorias de ouro e prata. A cerimónia, nos Paços do Concelho, está integrada nas comemorações do 136º aniversário da Covilhã.
O poeta Ernesto de Melo e Castro e D. José dos Santos Garcia serão ambos agraciados com a medalha de ouro. O primeiro dispensa apresentações. Poeta, crítico e ensaísta, Ernesto de Melo e Castro nasceu na Covilhã em 1932 e, como muitos do seu tempo, optou por uma formação profissional vocacionada para os lanifícios. Licenciou-se em Engenharia Têxtil em Bradford (Inglaterra) em 1956 e, durante algum tempo, foi técnico de produção em várias fábricas têxteis locais e professor no ensino tecnológico. Doutorou-se em Letras pela Universidade de São Paulo em 1998, mas já antes, e desde 1982, ministrou no Brasil diversos cursos de Literatura Portuguesa. É também um dos introdutores do experimentalismo poético em Portugal e um pioneiro da videopoesia, área onde desenvolveu o projecto "Signagens" na Universidade Aberta, entre 1985 e 1989. «É uma figura de grande interesse nacional», destacou Carlos Pinto, quando revelou à imprensa a lista dos homenageados escolhidos pelo executivo.
Já D. José dos Santos Garcia, bispo resignatário de Pemba (Moçambique), nasceu na Aldeia do Souto em 1913. Foi obreiro da Missão de Mutuáli e a ele se deve a primeira congregação religiosa de Moçambique, as "Filhas do Coração Imaculado de Maria". Foi nomeado bispo de Porto Amélia em 1957 (hoje Pemba), tendo regressado a Portugal em 1974. Desde então tem dedicado o seu tempo a colaborar com a Diocese da Guarda.
Com a medalha de prata serão distinguidos Lambelho Ramos, José dos Santos Taborda e Manuel Gomes Dinis. O primeiro é empresário e foi presidente na Câmara da Covilhã entre 1986 e 1989, enquanto que José dos Santos Taborda é engenheiro civil e foi vereador na autarquia em 1994 pela lista de Carlos Pinto. Antes, em 1990, concorreu à Câmara da Covilhã pelo PS. Manuel Gomes Diniz, da "Casa Diniz", será também homenageado por ser o comerciante mais antigo da cidade. «Começou como empregado e chegou a empresário estimado e de grande reconhecimento por todos», referiu Carlos Pinto.
Os homenageados foram escolhidos pelo «peso que têm para a cidade, o contributo para o desenvolvimento e para a afirmação do concelho», esclareceu o edil, afirmando estar «satisfeito por assegurar, mais uma vez, que a Covilhã não esquece quem é, efectivamente, merecedor desta distinção». Do programa das comemorações constam, entre outras actividades, as inaugurações da sede do núcleo da Covilhã da Cruz Vermelha Portuguesa, do novo jardim-de-infância e creche do Tortosendo, do centro de dia de Vales do Rio e de obras nas freguesias do Ferro e Coutada
O poeta Ernesto de Melo e Castro e D. José dos Santos Garcia serão ambos agraciados com a medalha de ouro. O primeiro dispensa apresentações. Poeta, crítico e ensaísta, Ernesto de Melo e Castro nasceu na Covilhã em 1932 e, como muitos do seu tempo, optou por uma formação profissional vocacionada para os lanifícios. Licenciou-se em Engenharia Têxtil em Bradford (Inglaterra) em 1956 e, durante algum tempo, foi técnico de produção em várias fábricas têxteis locais e professor no ensino tecnológico. Doutorou-se em Letras pela Universidade de São Paulo em 1998, mas já antes, e desde 1982, ministrou no Brasil diversos cursos de Literatura Portuguesa. É também um dos introdutores do experimentalismo poético em Portugal e um pioneiro da videopoesia, área onde desenvolveu o projecto "Signagens" na Universidade Aberta, entre 1985 e 1989. «É uma figura de grande interesse nacional», destacou Carlos Pinto, quando revelou à imprensa a lista dos homenageados escolhidos pelo executivo.
Já D. José dos Santos Garcia, bispo resignatário de Pemba (Moçambique), nasceu na Aldeia do Souto em 1913. Foi obreiro da Missão de Mutuáli e a ele se deve a primeira congregação religiosa de Moçambique, as "Filhas do Coração Imaculado de Maria". Foi nomeado bispo de Porto Amélia em 1957 (hoje Pemba), tendo regressado a Portugal em 1974. Desde então tem dedicado o seu tempo a colaborar com a Diocese da Guarda.
Com a medalha de prata serão distinguidos Lambelho Ramos, José dos Santos Taborda e Manuel Gomes Dinis. O primeiro é empresário e foi presidente na Câmara da Covilhã entre 1986 e 1989, enquanto que José dos Santos Taborda é engenheiro civil e foi vereador na autarquia em 1994 pela lista de Carlos Pinto. Antes, em 1990, concorreu à Câmara da Covilhã pelo PS. Manuel Gomes Diniz, da "Casa Diniz", será também homenageado por ser o comerciante mais antigo da cidade. «Começou como empregado e chegou a empresário estimado e de grande reconhecimento por todos», referiu Carlos Pinto.
Os homenageados foram escolhidos pelo «peso que têm para a cidade, o contributo para o desenvolvimento e para a afirmação do concelho», esclareceu o edil, afirmando estar «satisfeito por assegurar, mais uma vez, que a Covilhã não esquece quem é, efectivamente, merecedor desta distinção». Do programa das comemorações constam, entre outras actividades, as inaugurações da sede do núcleo da Covilhã da Cruz Vermelha Portuguesa, do novo jardim-de-infância e creche do Tortosendo, do centro de dia de Vales do Rio e de obras nas freguesias do Ferro e Coutada
O Interior
Atão e o Sócrates não leva uma medalhita??? :) Eehhehehehhehe....
Isto amanhã é que vai ser cortar fita!!!
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