Uma faixa de rodagem no sentido ascendente da Alameda Pêro da Covilhã, entre o Centro de Saúde e Santa Eufémia, deverá continuar fechada ao trânsito por razões de segurança durante, pelo menos, mais um mês. A Câmara proibiu, com a colocação de fita sinalizadora, a circulação naquela faixa e no passeio junto à ribanceira virada para o Serra Shopping, devido ao risco de deslizamento de terras provocado pela chuva. O risco surgiu com a construção de um edifício de habitação no sopé da ribanceira. A obra movimentou terras que sustentam a Alameda e o passeio circundante, abrindo fissuras no asfalto. “Por prevenção, fechámos aquela faixa de rodagem”, circulando o trânsito apenas por uma (esquerda) das duas faixas, explica o vereador Vítor Marques, da Câmara da Covilhã. O autarca, que garante estar a acompanhar, no local, o estado da Alameda, dia-a-dia, acredita que a medida garante a protecção necessária a quem ali passa, ao mesmo tempo que afasta a sobrecarga do trânsito dos solos em risco. Quanto à obra em si, sublinha que “é de um privado”.
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Muro sob vigilância na Calçada Alta
Devido ao facto de estar localizada numa encosta com alguns declives acentuados, a Covilhã sempre foi uma cidade sensível aos problemas de quedas de muros e deslizamento de terras. Vários acidentes já aconteceram nos últimos dez anos, mas sem causar vítimas - um deles quase miraculosamente, há cerca de dez anos, quando um muro de suporte se abateu sobre um estabelecimento comercial na Rua da Indústria, que estava vazio por ser hora de almoço.
Quedas de terras junto à chamada fábrica velha e na zona da Fonte das Galinhas, bem como o desmoronamento de parte da antiga muralha, junto ao mercado, fazem parte dos registos.
“Neste momento estamos preocupados com um muro na zona da Calçada Alta”, referiu Vítor Marques ao Diário XXI. O muro, num “canto” da Rua José Ramalho, apesar de “já estar fora da zona de intervenção da Câmara”, está sob vigilância da autarquia. “Já pedi aos técnicos para acompanharem a situação”, nomeadamente através da vigilância de algumas fissuras que já surgiram”.
Segundo o autarca, “a situação dos muros é imprevisível”. “Há muros com pouca espessura que eu não acreditava que aguentassem determinadas pressões, mas há casos em que esses resistem e outros não”, refere.
Diário XXI
Ui ui...estes estudos de engenharia não devem ter sido grande coisa...Oxalá a variante não venha abaixo!!
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