O presidente da Câmara da Covilhã critica as estruturas existentes por não serem capazes de criar uma rede de eventos capaz de atrair mais turistas
“A região da Serra da Estrela não está a captar um número de turistas que esteja de acordo com o seu potencial”. A declaração pertence a Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, que considera a oferta turística e o conjunto de equipamentos hoteleiros à disposição “longe de corresponder ao fluxo de visitantes esperado”. Excesso de burocracia, falta de imaginação e recursos, e a inexistência de “uma proposta global para a região, com uma malha de eventos que atraia pessoas”, foram alguns dos problemas que o autarca apontou durante a sua intervenção na sessão solene do 136º aniversário da elevação da Covilhã a cidade, na sexta-feira. Sem concretizar a quem dirigia estas e outras críticas, mesmo quando questionado se o alvo seria a Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), o autarca disse “não estarem em causa pessoas ou instituições” e classificou-as de “reflexão”. “Creio que toda a gente comunga que não estamos a tratar a promoção turística com organização e com eventos que constituam um programa que chame turistas à nossa região”, disse o edil, mais tarde, aos jornalistas, acrescentando que esta posição é partilhada por outras autarquias. “Vários municípios repartem este descontentamento. São muitos e com razão”, afirmou, sem anunciar quais os concelhos com quem a Covilhã tem conversado sobre estas preocupações. Entre o grupo de “insatisfeitos” tem existido diálogo que “vai intensificar-se”, segundo Carlos Pinto, para que “alguma coisa mude”. “O que nós sentimos é que a competição no mundo turístico é extremamente rigorosa e não podemos ter apenas o contentamento de haver uma estrutura, que não faz a alavancagem de projectos, de certames e de eventos de diversa natureza”, especifica.O que será feito pelas câmaras que pedem mais trabalho na área do turismo não é clarificado, mas poderá passar pela criação de um novo organismo, ou pela alteração de estratégia do que já existe. São pelo menos essas as ideias que Carlos Pinto reafirma: “Quando nós temos uma organização e há críticas a fazer, das duas uma: ou essa organização muda, ou então criamos uma nova. É isto que está na mesa”. “É a altura de nós ponderarmos tudo isto, de se dizer às câmaras que é necessário um orçamento mais significativo e apostarmos nesta imagem da nossa Serra e de cada um dos concelhos envolvidos”, conclui.(...)
“A região da Serra da Estrela não está a captar um número de turistas que esteja de acordo com o seu potencial”. A declaração pertence a Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, que considera a oferta turística e o conjunto de equipamentos hoteleiros à disposição “longe de corresponder ao fluxo de visitantes esperado”. Excesso de burocracia, falta de imaginação e recursos, e a inexistência de “uma proposta global para a região, com uma malha de eventos que atraia pessoas”, foram alguns dos problemas que o autarca apontou durante a sua intervenção na sessão solene do 136º aniversário da elevação da Covilhã a cidade, na sexta-feira. Sem concretizar a quem dirigia estas e outras críticas, mesmo quando questionado se o alvo seria a Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), o autarca disse “não estarem em causa pessoas ou instituições” e classificou-as de “reflexão”. “Creio que toda a gente comunga que não estamos a tratar a promoção turística com organização e com eventos que constituam um programa que chame turistas à nossa região”, disse o edil, mais tarde, aos jornalistas, acrescentando que esta posição é partilhada por outras autarquias. “Vários municípios repartem este descontentamento. São muitos e com razão”, afirmou, sem anunciar quais os concelhos com quem a Covilhã tem conversado sobre estas preocupações. Entre o grupo de “insatisfeitos” tem existido diálogo que “vai intensificar-se”, segundo Carlos Pinto, para que “alguma coisa mude”. “O que nós sentimos é que a competição no mundo turístico é extremamente rigorosa e não podemos ter apenas o contentamento de haver uma estrutura, que não faz a alavancagem de projectos, de certames e de eventos de diversa natureza”, especifica.O que será feito pelas câmaras que pedem mais trabalho na área do turismo não é clarificado, mas poderá passar pela criação de um novo organismo, ou pela alteração de estratégia do que já existe. São pelo menos essas as ideias que Carlos Pinto reafirma: “Quando nós temos uma organização e há críticas a fazer, das duas uma: ou essa organização muda, ou então criamos uma nova. É isto que está na mesa”. “É a altura de nós ponderarmos tudo isto, de se dizer às câmaras que é necessário um orçamento mais significativo e apostarmos nesta imagem da nossa Serra e de cada um dos concelhos envolvidos”, conclui.(...)
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