Todos os anos são gastas centenas de toneladas de salgema para manter transitável a estrada de acesso à Torre quando esta fica coberta de neve ou gelo. Como consequência dessa acção ou não, certo é que já foram detectados níveis alarmantes de salinidade nos aquíferos mais próximos. Uma situação que está a preocupar a Associação dos Amigos da Serra da Estrela (ASE) e poderá tornar-se nociva para a população nas próximas décadas.
Segundo o vice-presidente da ASE, José Maria Saraiva, o cloreto de sódio descarregado na estrada, «principalmente entre Santo António e a Lagoa Comprida», vai afectar os aquíferos da região. Apesar de ainda não haver certezas quanto a uma relação de causa a efeito, o dirigente adianta que «algumas nascentes ou fontes já estão contaminadas com alto teor de salinidade». A associação, sediada em Manteigas, sabe que estão a ser feitos estudos sobre os riscos de contaminação, no entanto, ainda não há conclusões. «Tendo em conta que a água da Serra da Estrela dá de beber a 43 por cento da população portuguesa, este é um problema grave que se vai reflectir daqui a umas décadas», alerta José Maria Saraiva. Mas há outros riscos: «Quando aplicada em doses elevadas, a salgema pode ter efeitos nefastos na fauna, flora e também nas pedras», ressalva o dirigente.
O Interior
Segundo o vice-presidente da ASE, José Maria Saraiva, o cloreto de sódio descarregado na estrada, «principalmente entre Santo António e a Lagoa Comprida», vai afectar os aquíferos da região. Apesar de ainda não haver certezas quanto a uma relação de causa a efeito, o dirigente adianta que «algumas nascentes ou fontes já estão contaminadas com alto teor de salinidade». A associação, sediada em Manteigas, sabe que estão a ser feitos estudos sobre os riscos de contaminação, no entanto, ainda não há conclusões. «Tendo em conta que a água da Serra da Estrela dá de beber a 43 por cento da população portuguesa, este é um problema grave que se vai reflectir daqui a umas décadas», alerta José Maria Saraiva. Mas há outros riscos: «Quando aplicada em doses elevadas, a salgema pode ter efeitos nefastos na fauna, flora e também nas pedras», ressalva o dirigente.
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