terça-feira, outubro 03, 2006

Ponto final nas suspeitas de corrupção referentes ao jogo Sp. Covilhã-FC Marco

De acordo com o Jornal de Notícias, o Ministério Público da Covilhã ilibou, além de Ferreira Torres, o agente de jogadores António Araújo, o treinador Mário Reis e os árbitros Pedro Sanhudo e João Vilas Boas que arbitrou o encontro em questão.

Em causa estavam escutas telefónicas entre o empresário António Araújo e o treinador do FC Marco, Mário Reis. O teor da conversa escutada sugeria a intervenção do agente de jogadores junto do árbitro e era pedida a intervenção do Presidente da Câmara de Marco de Canavezes, Avelino Ferreira Torres, para quem já tinha efectuado alguns "serviços".

"Ele (Ferreira Torres) sabe muito bem o que é que eu já lhe fiz!", disse o empresário a Mário Reis, sublinhando que o contacto com o juiz da partida não poderia ser "com conversa". "Porque de conversa, está o mundo cheio", acrescentou.

António Araújo tentou contactar Avelino Ferreira Torres e chegou a dizer a Mário Reis que iria almoçar com o "homem".

De acordo com o JN "o procurador do MP de Gondomar, Carlos Teixeira, interpretou a conversa no sentido de que Araújo iria pedir a Torres dinheiro para pagar ao árbitro da partida"

O Jornal Notícias refere que o MP concluiu que não ficou provado qualquer contacto entre o empresário António Araújo e o árbitro João Vilas Boas e levou em consideração que foi o próprio clube da Covilhã a assumir que a derrota foi justa e que foi uma partida sem casos.


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