Companhia teatral universitária diz que o Estado não apoia o teatro amador
«O grupo de teatro dos alunos da Universidade da Beira Interior (Teatrubi) tem vindo a sentir-se cada vez mais, à margem do Estado. Tal como refere Rui Pires, responsável pela direcção do Teatrubi "o grande problema é que não há um enquadramento legal", salienta.
Acrescenta ainda que o Ministério da Cultura só prevê apoios "para o teatro profissional e para o teatro amador". Assim o grupo vê-se forçado a concorrer com outro tipo de associações. "Concorremos a financiamentos juntamente com todo o tipo de actividades organizadas por associações e colectividades", afirma.
"Elas merecem todo o respeito, mas achamos que o nosso papel no desenvolvimento e apresentação do teatro em Portugal, também merece outro tratamento", salienta.
O Teatrubi recebe anualmente do Ministério da Cultura cerca de dois mil euros. Para além deste apoio poucas são as ajudas com que o grupo pode contar. Preparar uma nova peça pode chegar aos quatro mil euros e o ciclo de teatro anual ronda os oito mil euros, duas das principais actividades realizadas pelo grupo. É na publicidade e no apoio logístico que a UBI presta que o grupo vai levando este elevado investimento. Por agora o grupo aguarda uma resposta da UBI nomeadamente na proposta para a organização do 6º Congresso Ibero-americano de Teatro Universitário da Covilhã. Mas tal como refere Rui Pires, "só podemos levar o projecto por diante, se houver patrocinadores", conclui. Rui Pires gostaria de ver o teatro português mais valorizado tal como o é na Espanha. "Há bons exemplos em Espanha que podiam ser seguidos".»
Acrescenta ainda que o Ministério da Cultura só prevê apoios "para o teatro profissional e para o teatro amador". Assim o grupo vê-se forçado a concorrer com outro tipo de associações. "Concorremos a financiamentos juntamente com todo o tipo de actividades organizadas por associações e colectividades", afirma.
"Elas merecem todo o respeito, mas achamos que o nosso papel no desenvolvimento e apresentação do teatro em Portugal, também merece outro tratamento", salienta.
O Teatrubi recebe anualmente do Ministério da Cultura cerca de dois mil euros. Para além deste apoio poucas são as ajudas com que o grupo pode contar. Preparar uma nova peça pode chegar aos quatro mil euros e o ciclo de teatro anual ronda os oito mil euros, duas das principais actividades realizadas pelo grupo. É na publicidade e no apoio logístico que a UBI presta que o grupo vai levando este elevado investimento. Por agora o grupo aguarda uma resposta da UBI nomeadamente na proposta para a organização do 6º Congresso Ibero-americano de Teatro Universitário da Covilhã. Mas tal como refere Rui Pires, "só podemos levar o projecto por diante, se houver patrocinadores", conclui. Rui Pires gostaria de ver o teatro português mais valorizado tal como o é na Espanha. "Há bons exemplos em Espanha que podiam ser seguidos".»
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