
As duas instituições de defesa do meio ambiente contam com a participação de uma centena de pessoas. Segundo José Maria Saraiva, vice-presidente da ASE, "O Clube de Actividades Ar Livre espera uma participação de mais de 80 associados, a que se juntam elementos da secção de montanha da ASE" para que a área fique apenas com "aquilo que faz parte da serra". A iniciativa está marcada para as 10 horas da manhã.
Normalmente limpa-se a serra nos sítios visíveis mas, neste caso, limpa-se a serra na sua essência, numa zona onde existe uma linha de água que é o fio condutor da linha de nascente do rio Zêzere", referiu José Maria Saraiva, acrescentando que a actividade será realizada numa zona com um declive de cerca de 300 metros e numa extensão aproximada de 500 metros.
Aquele responsável admite que "vai sair muita quantidade de lixo de lá, nomeadamente plásticos, latas, garrafas e vidros" que são abandonados pelos visitantes e arrastados pelo vento e pelas correntes de água. Nesta acção, refere, vai ser utilizado um processo inédito de evacuação do lixo desde o fundo da "garganta" até à estrada.
"Vamos içá-lo com cordas para a estrada, onde será recolhido pelos serviços do Parque Natural da Serra da Estrela, para evitar transportá-lo às costas, já que se trata de uma zona muito acidentada", explicou.
Adiantou que também "vai ser tentada a retirada dos destroços de um automóvel que se despistou há uns anos e se encontra entre as rochas, no fundo do Corredor do Inferno".
Além desta acção, os associados do CAAL vão proceder à recolha de sementes de vidoeiro, dando o seu contributo para a campanha "Um milhão de carvalhos para a Serra da Estrela", que está a ser desenvolvida pela ASE, que na presente época espera atingir a cifra do milhão de árvores semeadas e plantadas na serra.
Kaminhos
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