terça-feira, setembro 18, 2007

Porque recordar é viver #17

Voltamos esta semana à carga com a secção Recordar é Viver, desta feita indo buscar ao baú uma notícia de Janeiro de 2005, que dava conta da abertura do centro de Hemodiálise para Junho desse ano. A verdade é que já estamos em 2007, a obra parece estar mais que pronta mas continua sem entrar em funcionamento. O que é que se passa afinal??

Centro de Hemodiálise abre em Junho



A unidade de hemodiálise da Covilhã, com capacidade para tratar 120 doentes e possibilidade de ampliar as instalações para dar resposta a 180 hemofílicos, deve entrar em funcionamento em Junho. Inicialmente a estrutura vai receber os 84 doentes que existem nos concelhos da Covilhã e Fundão, que têm de se deslocar três vezes por semana à Guarda, Coimbra, Portalegre ou Abrantes. Mas outras pessoas podem a vir ser tratadas aqui. O projecto é um investimento privado na ordem dos dois milhões e meio de euros, resultado de uma parceria entre a Iberoimagem, propriedade de Brito Rocha, Fernando Jorge e Ernesto Rocha, e a empresa líder de equipamentos do sector, a alemã Fresenius Medica [ Care.
Construído em frente à futura Faculdade de Ciências da Saúde, que estará pronta no final do ano, o Centro de Hemodiálise ocupa uma área de 1700 metros quadrados e, segundo os responsáveis, vai ser uma estrutura ao nível das melhores do País e do mundo, com os melhores equipamentos. Ernesto Rocha, responsável pelo projecto e nefrologista no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, diz que no distrito há 150 doentes activos a fazer tratamento e que a tendência é para esse número aumentar, porque se trata de uma população idosa que já não tem hipótese de transplante.
Por isso frisa que esta unidade está a ser criada não só para as necessidades actuais como também para as futuras, uma vez que existe a possibilidade de aumentar a capacidade de pessoas a tratar. Ernesto Rocha calcula que entre cinco a sete anos o número de doentes nos concelhos da Covilhã e Fundão passe de 84 para 120. E salienta a vantagem de as pessoas terem onde se tratar perto de casa. O que, sublinha, se traduz também em benefícios para o Estado, que "vai poupar milhares de contos nas deslocações destes utentes". O Ministério da Saúde vai financiar os tratamentos.
A preocupação com a qualidade da água, que é de uma "importância capital para o tratamento dos doentes", é também tida em conta. A autarquia vai instalar um sistema de monitorização permanente em todo o concelho, que dispara assim que detecta alterações na cloragem. A inevitável central de tratamento de águas é também uma realidade, composta por três depósitos. (...)

Urbi et Orbi

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