O secretário de Estado da Administração Local fez ontem a primeira visita oficial à Covilhã, à Escola Quinta das Palmeiras, depois das críticas que o presidente da Câmara local, Carlos Pinto, lhe dirigiu, na sequência de uma inspecção à autarquia encaminhada para o Ministério Público, por suspeita de actos ilícitos. Eduardo Cabrita escusou-se ontem a comentar directamente as críticas da autarquia. Carlos Pinto anunciou em Maio que a Câmara ia colocar uma acção em tribunal contra a IGAT (que entretanto não avançou), "por virem a público documentos” de uma inspecção à Câmara “ainda em fase de contraditório". O gabinete do secretário de Estado desmentiu que houvesse documentos em contraditório, no que foi novamente desmentida e criticada pela Câmara. Aguarda-se desde então uma decisão do Ministério Público.
“Há dezenas de inspecções que são concluídas por ano e nunca me pronuncio sobre nenhuma em concreto. A partir do momento em que são decididas, são remetidas as conclusões aos órgãos com competência para decidir sobre os factos apurados”, referiu. “É assim que funciona um Estado de Direito: aplica-se a todos, ao Governo e aos autarcas”, acrescentou.
Ainda segundo Eduardo Cabrita, o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) prevê “um reforço da IGAT para que se consiga realizar uma inspecção por cada mandato”.
“Há dezenas de inspecções que são concluídas por ano e nunca me pronuncio sobre nenhuma em concreto. A partir do momento em que são decididas, são remetidas as conclusões aos órgãos com competência para decidir sobre os factos apurados”, referiu. “É assim que funciona um Estado de Direito: aplica-se a todos, ao Governo e aos autarcas”, acrescentou.
Ainda segundo Eduardo Cabrita, o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) prevê “um reforço da IGAT para que se consiga realizar uma inspecção por cada mandato”.
Diário XXI
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