“Rabbit” vence principal categoria do IMAGO

“Rabbit”, do realizador Run Wrake, descrito pelo júri como “uma experiência cinematográfica completa”, foi o vencedor da principal competição do IMAGO – Festival Internacional de Cinema Jovem, que ontem terminou no Fundão. O trabalho proveniente do Reino Unido, inscrito na Competição Internacional, recebe o Grande Prémio Cidade do Fundão num valor de três mil euros.
A lista de vencedores deste ano na principal competição do certeme, cujos prémios foram entregues na tarde do último sábado, inclui ainda “Antonio’s Breakfast”, de Daniel Mulloy (Prémio Clix Jovem Realizador Europeu) e “The Kiss”, de Toma Waszarow (Prémio do Júri).
Na categoria de documentários – denominada Docs In Shorts – o Prémio de Melhor Filme foi para “Never Like The First Time”, de Jonas Odell. A competição para realizadores com menos de 25 anos foi ganha por Bum Lee, com “Sports & Diversions”.

Nesta categoria, “Under 25”, Diogo Camões foi distinguido com o Prémio de Melhor Filme Nacional. O júri justificou a atribuição do galardão pelo facto de ser um trabalho que “não vai pelo caminho mais fácil na abordagem do tema, mostrando a realidade da morte de uma forma seca, austera e directa”. O premiado, na recepção do prémio não poupou elogios à qualidade do evento fundanense: “Gostei muito deste festival. Consegui ver que a organização recolheu uma variedade muito boa. É um buffet fantástico de filmes muito bons”, disse Diogo Camões.
O Prémio Júri Jovem IPJ/Premiere foi para “Terra Incognita” de Peter Volkart. A entrega do prémio coube a Maria Geraldes, presidente do Instituto Português da Juventude. A responsável mostrou-se satisfeita pela qualidade do IMAGO e garantiu manter o apoio nas próximas edições: “O IPJ apoia desde o início e vai continuar a fazê-lo, tendo em conta o seu público juvenil e a sua qualidade”.
A “Medianeras”, de Gustavo Taretto, foi entregue o Prémio do Público. Quanto ao Prémio Onda Curta, a escolha do júri recaiu em “Medianeras”, de Gustavo Taretto, “Monster”, da autoria de Jennifer Kent e “Terra Incognita”, de Peter Volkart.
Durante a cerimónia, e a algumas horas de fechar o certame, Pedro Ramos considerou que o “balanço é extremamente positivo”. Em 2007, “com todas a valências da Moagem a funcionar, os resultados conseguirão ainda ser melhores e o grande aumento de público que se registou este ano, continuará a evoluir nesse sentido”, disse ainda o director do IMAGO.

in Diário XXI