Caros,
O que é o Cabeço do Pião?
Enquanto o Couto Mineiro funcionou no seu todo, lembram-se qual era a designação daquela secção?... RIO, simplesmente... e muito poucos a ligavam a Silvares, muito menos ao Fundão!
Aliás, todos se lembram da qualidade da estrada que ligou, por muitos anos, a "Parada do Rio" a Silvares (...uma vez, fomos nós, de S. Jorge, que lá fomos plantar couves nos buracos!).
Todos recordam a miséria que foi, anos a fio, a "Curva do Rio". Nunca, ninguém, no concelho do Fundão, se interessou por aquele lugar recôndito e encravado!
De repente tudo muda. O Rio é Cabeço do Pião, o interesse económico do couto mineiro, cada vez mais se transforma em interesse cultural. A Região Centro atribui significado à preservação do interesse histórico da memória e dos equipamentos existentes. Existem projectos, chegam fundos, surgem iniciativas e, ocorrem, progresso e expectativas novas para as populações residentes!
Do outro lado do Zêzere, assistimos à degradação dos equipamentos e da memória da Panasqueira (salvem-se as fotos do Francisco no Blog da Delfina!). O verdadeiro berço do couto mineiro assiste ao nascimento de um novo protagonista que o relega para uma razão afastada da sua (nova) glória!
Como se ensacar minério, à luz do sol, se comparasse ao rebentar das frentes de fogo e aos "desmontes", que à força de braços, do sangue cuspido e de órfãos em barda, faziam "parir" das entranhas da nossa terra o "ouro negro" que alimentava os sacos que enchiam as camionetas no Rio.
Nada do que digo, visa minimizar o holofote que aponta para o Cabeço do Pião! Parabéns aos promotores e dinamizadores ! Do fundo do coração...
Agora, não posso deixar de exprimir a minha mágoa pela falta de iniciativa das "nossas" forças vivas. Falo do Município da Covilhã e, como é óbvio, das Juntas de Freguesia de S. Jorge e Aldeia de S. Francisco. Falo também de todos nós e da falta de debate sobre este e outros temas, em todos as ocasiões em que nos reunimos ou através de todos os meios que nos unem.
Não estou disponível para defender ninguém, muito menos para atacar seja quem for! O que se pretende são ideias...
1. Quais são os programas disponíveis para este tipo de iniciativas? (Em Silvares e no Fundão sabem!...)
2. A Panasqueira tem equipamentos e memória que justifique a candidatura a um programa deste tipo?
3. Quem são as entidades competentes/responsáveis por tomar este tipo de iniciativas?
Um abraço franco!
O Mineiro Digital
http://www.cebola.net/
Atentem na notícia anexa. Nos últimos tempos tenho tido acesso a outras sobre o mesmo tema.
A história do Couto Mineiro, que começa na Panasqueira e a esta localidade está, umbilicalmente ligada, começa, lentamente, a transitar-se para o Cabeço do Pião!
A que se deve este fenómeno?
Ao interesse de uns e desinteresse de outros?!
A história do Couto Mineiro, que começa na Panasqueira e a esta localidade está, umbilicalmente ligada, começa, lentamente, a transitar-se para o Cabeço do Pião!
A que se deve este fenómeno?
Ao interesse de uns e desinteresse de outros?!
O que é o Cabeço do Pião?
Enquanto o Couto Mineiro funcionou no seu todo, lembram-se qual era a designação daquela secção?... RIO, simplesmente... e muito poucos a ligavam a Silvares, muito menos ao Fundão!
Aliás, todos se lembram da qualidade da estrada que ligou, por muitos anos, a "Parada do Rio" a Silvares (...uma vez, fomos nós, de S. Jorge, que lá fomos plantar couves nos buracos!).
Todos recordam a miséria que foi, anos a fio, a "Curva do Rio". Nunca, ninguém, no concelho do Fundão, se interessou por aquele lugar recôndito e encravado!
De repente tudo muda. O Rio é Cabeço do Pião, o interesse económico do couto mineiro, cada vez mais se transforma em interesse cultural. A Região Centro atribui significado à preservação do interesse histórico da memória e dos equipamentos existentes. Existem projectos, chegam fundos, surgem iniciativas e, ocorrem, progresso e expectativas novas para as populações residentes!
Do outro lado do Zêzere, assistimos à degradação dos equipamentos e da memória da Panasqueira (salvem-se as fotos do Francisco no Blog da Delfina!). O verdadeiro berço do couto mineiro assiste ao nascimento de um novo protagonista que o relega para uma razão afastada da sua (nova) glória!
Como se ensacar minério, à luz do sol, se comparasse ao rebentar das frentes de fogo e aos "desmontes", que à força de braços, do sangue cuspido e de órfãos em barda, faziam "parir" das entranhas da nossa terra o "ouro negro" que alimentava os sacos que enchiam as camionetas no Rio.
Nada do que digo, visa minimizar o holofote que aponta para o Cabeço do Pião! Parabéns aos promotores e dinamizadores ! Do fundo do coração...
Agora, não posso deixar de exprimir a minha mágoa pela falta de iniciativa das "nossas" forças vivas. Falo do Município da Covilhã e, como é óbvio, das Juntas de Freguesia de S. Jorge e Aldeia de S. Francisco. Falo também de todos nós e da falta de debate sobre este e outros temas, em todos as ocasiões em que nos reunimos ou através de todos os meios que nos unem.
Não estou disponível para defender ninguém, muito menos para atacar seja quem for! O que se pretende são ideias...
1. Quais são os programas disponíveis para este tipo de iniciativas? (Em Silvares e no Fundão sabem!...)
2. A Panasqueira tem equipamentos e memória que justifique a candidatura a um programa deste tipo?
3. Quem são as entidades competentes/responsáveis por tomar este tipo de iniciativas?
Um abraço franco!
O Mineiro Digital
http://www.cebola.net/
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