Árvores e cidades podem conviver? Para José Massano Monteiro a resposta é “sim”. O especialista em silvicultura e docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco explica ao Diário XXI que a criação e manutenção de árvores dentro das cidades recai sobre uma área específica da silvicultura, a chamada silvicultura urbana. No entanto, “talvez por uma questão cultural, é um tema que o cidadão não conhece, não dando grande importância aos espaços verdes nas cidades”, reconhece.
“O que é habitual é olhar-se para as árvores nas cidades como algo que incomoda, por exemplo, pela folhagem que cai ou pelo pólen que produz”, lamenta o especialista. Segundo José Massano Monteiro, “esta atitude leva a que muitas árvores sejam destruídas em autênticos actos de vandalismo”.
Um dos problemas frequentes é a poda excessiva das árvores ornamentais das cidades, tal como aconteceu, recentemente, a um conjunto de plátanos na Estrada da Palmatória, na Covilhã, numa intervenção da responsabilidade da Junta de Freguesia de São Martinho. Segundo Víctor Tomás Ferreira, presidente daquela junta, a intervenção foi motivada por “centenas de reclamações dos moradores”. Considerando que “o trabalho está bem feito” e afirmando-se “sensível às questões do ambiente”, Tomás Ferreira explica que “as árvores cresceram demasiado e estavam a incomodar as pessoas”.
Em contraponto, o autarca adianta que “num gesto simbólico” serão plantadas hoje 21 árvores no Bairro do Padre Américo.
ADC CONTRATA ESPECIALISTAS
Já Leopoldo Santos, administrador da empresa municipal Águas da Covilhã (ADC), responsável pela conservação dos espaços verdes públicos no município serrano, esclarece ao Diário XXI que “todas as podas são da responsabilidade de técnicos especializados”. A ADC realiza concursos específicos, sendo que, “habitualmente, são as podas levadas a cabo por uma empresa especializada na manutenção de espaços verdes do Porto, a «Planeta das Árvores»”, refere.
Leopoldo Santos reitera que a ADC “não decepa árvores”. De acordo com o administrador, “não existe qualquer reclamação na ADC respeitante a podas”, recordando que as intervenções na cidade não têm “qualquer problema”.
Outros casos semelhantes costumam aparecer denunciados na Internet, nomeadamente em blogues como “A Sombra Verde” (sombra-verde.blogspot.com). O Diário XXI tentou ouvir o autor do blogue, Pedro Santos, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
“O que é habitual é olhar-se para as árvores nas cidades como algo que incomoda, por exemplo, pela folhagem que cai ou pelo pólen que produz”, lamenta o especialista. Segundo José Massano Monteiro, “esta atitude leva a que muitas árvores sejam destruídas em autênticos actos de vandalismo”.
Um dos problemas frequentes é a poda excessiva das árvores ornamentais das cidades, tal como aconteceu, recentemente, a um conjunto de plátanos na Estrada da Palmatória, na Covilhã, numa intervenção da responsabilidade da Junta de Freguesia de São Martinho. Segundo Víctor Tomás Ferreira, presidente daquela junta, a intervenção foi motivada por “centenas de reclamações dos moradores”. Considerando que “o trabalho está bem feito” e afirmando-se “sensível às questões do ambiente”, Tomás Ferreira explica que “as árvores cresceram demasiado e estavam a incomodar as pessoas”.
Em contraponto, o autarca adianta que “num gesto simbólico” serão plantadas hoje 21 árvores no Bairro do Padre Américo.
ADC CONTRATA ESPECIALISTAS
Já Leopoldo Santos, administrador da empresa municipal Águas da Covilhã (ADC), responsável pela conservação dos espaços verdes públicos no município serrano, esclarece ao Diário XXI que “todas as podas são da responsabilidade de técnicos especializados”. A ADC realiza concursos específicos, sendo que, “habitualmente, são as podas levadas a cabo por uma empresa especializada na manutenção de espaços verdes do Porto, a «Planeta das Árvores»”, refere.
Leopoldo Santos reitera que a ADC “não decepa árvores”. De acordo com o administrador, “não existe qualquer reclamação na ADC respeitante a podas”, recordando que as intervenções na cidade não têm “qualquer problema”.
Outros casos semelhantes costumam aparecer denunciados na Internet, nomeadamente em blogues como “A Sombra Verde” (sombra-verde.blogspot.com). O Diário XXI tentou ouvir o autor do blogue, Pedro Santos, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
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