Já aqui o dissemos noutra ocasião, mas hoje vem a propósito reafirmar que os blogues na Internet são, cada vez mais, fontes de informação incontornáveis nos dias que correm e actual expoente do jornalismo participativo. A história que hoje publicamos sobre os plásticos deixados na Serra da Estrela por uma prova de BTT são mais uma prova disso, pois foram blogues relacionados com a montanha que o denunciaram.
Os blogues são um atalho no circuito de informação que até há pouco tempo atrás funcionava entre uma fonte e um órgão de informação ou jornalista. Hoje, essa fonte já não precisa de contactar o jornal, a rádio ou a televisão para tornar público o que tem entre mãos. É certo que os “mass media” tradicionais lhe podem dar mais garantias de difusão (e mesmo isso já não é hoje um dado adquirido, sobretudo em áreas especializadas), mas os blogues apresentam muitas vantagens: são das ferramentas mais fáceis de usar na Internet (mesmo para quem não percebe nada de informática) e permitem escrever texto, mostrar fotografias, som ou vídeo - sem estar sujeito aos critérios de edição do canal de televisão ou do editor do jornal. Mostra-se tudo o que se quer.
O problema é quando os blogues servem de atalho para o boato anónimo, que antes circulava de boca em boca e agora pode num ápice saltar para a Internet. Se os blogues na Internet são cada vez mais fontes de informação incontornáveis, não é menos verdade que é preciso estar preparado para os cruzar com outras fontes, para comprovar a sua veracidade. Ou seja, à facilidade com que nos chega a informação, não corresponde proporcional facilidade no seu tratamento. Incontornáveis, mas igualmente falíveis.
por Luís Fonseca@Diário XXI
Será que por andar na Internet o boato é mais boato do que se andar de boca em boca?
Os blogues são um atalho no circuito de informação que até há pouco tempo atrás funcionava entre uma fonte e um órgão de informação ou jornalista. Hoje, essa fonte já não precisa de contactar o jornal, a rádio ou a televisão para tornar público o que tem entre mãos. É certo que os “mass media” tradicionais lhe podem dar mais garantias de difusão (e mesmo isso já não é hoje um dado adquirido, sobretudo em áreas especializadas), mas os blogues apresentam muitas vantagens: são das ferramentas mais fáceis de usar na Internet (mesmo para quem não percebe nada de informática) e permitem escrever texto, mostrar fotografias, som ou vídeo - sem estar sujeito aos critérios de edição do canal de televisão ou do editor do jornal. Mostra-se tudo o que se quer.
O problema é quando os blogues servem de atalho para o boato anónimo, que antes circulava de boca em boca e agora pode num ápice saltar para a Internet. Se os blogues na Internet são cada vez mais fontes de informação incontornáveis, não é menos verdade que é preciso estar preparado para os cruzar com outras fontes, para comprovar a sua veracidade. Ou seja, à facilidade com que nos chega a informação, não corresponde proporcional facilidade no seu tratamento. Incontornáveis, mas igualmente falíveis.
por Luís Fonseca@Diário XXI
Será que por andar na Internet o boato é mais boato do que se andar de boca em boca?
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