O Festival de Teatro da Covilhã encerrou sábado, dia 25 de Novembro, com a peça “Os Guardas do Museu de Bagdad”. Um espectáculo emocionante escrito em dois planos: o quotidiano e a metáfora.
Estonteante, excepcional ou inquietante foram alguns dos adjectivos utilizados pelo público para caracterizar a última peça do Festival organizado pelo Teatro das Beiras entre 12 e 25 de Novembro.
O espectáculo que encerrou esta edição do Festival de Teatro deixou no ar a perplexidade e a impotência dos indivíduos, quando o mundo idealizado desaba e não se encontram outras capacidades para agir a não ser sobreviver.
A peça conta a história de dois funcionários de um museu, Samir e Yussuf, que durante a ocupação de Bagdad permanecem no interior do edifício tentando guardar as obras. O conflito acontece nas ruas, mas também no museu, onde reina a dúvida: permanecer no museu para defender as obras de arte, património da humanidade, ou sair e ajudar as famílias abandonadas.
Huda, natural da aldeia onde decorre a trama, regressa de viagem para procurar a identidade perdida durante o seu convívio com as sociedades e culturas que conheceu. Para isso procura a referência de guardião do povo em Samir. Rana representa o povo sem pretensões intelectuais e vem ao encontro do marido, Yussuf, esperando que este proteja os filhos de ambos.
Com encenação de José Peixoto e interpretação de Jorge Silva (Samir), Leonor Cabral (Huda), Elsa Valentim (Rana) e José Peixoto (Yussuf), a Companhia Teatro dos Aloés apresentou uma trama cheia de emoção e sentimento que agarrou os espectadores.
Após o final da peça, a noite continuou com a actuação da banda O´queStrada no Café Teatro. A sala encheu com o público que assistiu ao espectáculo e as muitas outras que chegaram apenas para o concerto .
Fernando Sena, organizador do evento, considera que “o balanço é muito positivo, pois as peças e o público corresponderam”, salientando ainda que os espectáculos tentam ser uma amostra daquilo que se passa no teatro nacional. Os concertos que decorreram em alguns dias de espectáculo “foram uma boa aposta para um terminar de noite com um ambiente muito agradável”, concluiu Fernando Sena.
As peças infantis registaram uma vez forte adesão e contaram com a ajuda das escolas da Covilhã, que levaram os alunos ao teatro, procurando desta forma fomentar o gosto por esta arte.
Ao longo de 14 dias, o Teatro das Beiras foi palco de 23 espectáculos de 13 Companhias de Teatro e quatro bandas de música.
Estonteante, excepcional ou inquietante foram alguns dos adjectivos utilizados pelo público para caracterizar a última peça do Festival organizado pelo Teatro das Beiras entre 12 e 25 de Novembro.
O espectáculo que encerrou esta edição do Festival de Teatro deixou no ar a perplexidade e a impotência dos indivíduos, quando o mundo idealizado desaba e não se encontram outras capacidades para agir a não ser sobreviver.
A peça conta a história de dois funcionários de um museu, Samir e Yussuf, que durante a ocupação de Bagdad permanecem no interior do edifício tentando guardar as obras. O conflito acontece nas ruas, mas também no museu, onde reina a dúvida: permanecer no museu para defender as obras de arte, património da humanidade, ou sair e ajudar as famílias abandonadas.
Huda, natural da aldeia onde decorre a trama, regressa de viagem para procurar a identidade perdida durante o seu convívio com as sociedades e culturas que conheceu. Para isso procura a referência de guardião do povo em Samir. Rana representa o povo sem pretensões intelectuais e vem ao encontro do marido, Yussuf, esperando que este proteja os filhos de ambos.
Com encenação de José Peixoto e interpretação de Jorge Silva (Samir), Leonor Cabral (Huda), Elsa Valentim (Rana) e José Peixoto (Yussuf), a Companhia Teatro dos Aloés apresentou uma trama cheia de emoção e sentimento que agarrou os espectadores.
Após o final da peça, a noite continuou com a actuação da banda O´queStrada no Café Teatro. A sala encheu com o público que assistiu ao espectáculo e as muitas outras que chegaram apenas para o concerto .
Fernando Sena, organizador do evento, considera que “o balanço é muito positivo, pois as peças e o público corresponderam”, salientando ainda que os espectáculos tentam ser uma amostra daquilo que se passa no teatro nacional. Os concertos que decorreram em alguns dias de espectáculo “foram uma boa aposta para um terminar de noite com um ambiente muito agradável”, concluiu Fernando Sena.
As peças infantis registaram uma vez forte adesão e contaram com a ajuda das escolas da Covilhã, que levaram os alunos ao teatro, procurando desta forma fomentar o gosto por esta arte.
Ao longo de 14 dias, o Teatro das Beiras foi palco de 23 espectáculos de 13 Companhias de Teatro e quatro bandas de música.
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