Na CMC manda um homem. Faz uso dos votos para mandar. Alguns dizem que é legítimo, que faz obra e, que dentro do espectro político, da cambada de corruptos e oportunistas, até nem é dos piores. Não só, mas essencialmente por isto, lhe deram uma maioria absolutíssima há 6 anos e há coisa de dois, nova maioria, menos absoluta, mas que ainda assim lhe dá “legitimidade” para mandar.
Na Covilhã e meio envolvente o homem que manda faz as coisas em seu benefício e de um punhado de amigos. Os costa pais e outros que tais põem e dispõem da terra, e dos homens para a explorar, explorando-os.
A Covilhã está longe de ser um caso isolado. É reflexo dum todo nacional, cheio de individualidades, em torno das quais tudo gira. Eles estão no convento do beato a dizer que há que liberalizar; nas sedes das grandes empresas, a dizer que se fossem eles a gerir a máquina do Estado tudo seria mais e melhor; nos partidos das maiorias, a dizer que é inevitável que os trabalhadores paguem os lucros daqueles que acima refiro; eles estão na TV, a dizer que ajudam este e aquele desgraçado, o perdedor que não aproveitou as hipóteses que este nosso mundo lhe deu.
Eles, todos estes, vão à TV, à rádio e intoxicam os jornais dizendo que vivemos acima das possibilidades; eles dizem àqueles que vivem com 400, 500 ou 600 euros, que vivem acima das possibilidades. Eles ganham 4000, 5000, 6000…
A prática continuada deste exercício faz com que se olhe de forma confusa para uns outros, que estão na política para os que ganham 400, 500 ou 600 euros, passem a ganhar melhor, em conformidade com aquilo que dão a ganhar aos do zero a mais. Os do zero a mais sabem disso, melhor que muitos dos outros. Por isso este constante ataque, que dura há muito, que passou pelo decretar de derrotas, e sempre no redundar da resistência e da luta.
Mas em conformidade com este objectivo, de emancipação do homem, de fim da exploração, estes outros organizam-se de forma diferente. Valorizam o indivíduo, o conjunto dos indivíduos que compõem um colectivo. Não estão na política para dela se servirem, para dali saírem para as iberdolas, BCP’s e afins. Deles se diz que estão obsoletos, porque nunca entraram na moda e modernidade de mentir ao povo, porque são coerentes. E aqueles que repetem de forma insistente o seu perecimento e definhamento, criticando as suas práticas de funcionamento para criticar a política que preconizam, estão a defender os seus interesses. Já os outros, os que se limitam a repetir estes argumentos são aqueles que, prejudicados com o sistema em que vivemos, o defendem por acreditarem em inevitabilidades e em papões… houve um tempo em que se comiam criancinhas. Hoje já só se é anti-democrático…
Na Covilhã e meio envolvente o homem que manda faz as coisas em seu benefício e de um punhado de amigos. Os costa pais e outros que tais põem e dispõem da terra, e dos homens para a explorar, explorando-os.
A Covilhã está longe de ser um caso isolado. É reflexo dum todo nacional, cheio de individualidades, em torno das quais tudo gira. Eles estão no convento do beato a dizer que há que liberalizar; nas sedes das grandes empresas, a dizer que se fossem eles a gerir a máquina do Estado tudo seria mais e melhor; nos partidos das maiorias, a dizer que é inevitável que os trabalhadores paguem os lucros daqueles que acima refiro; eles estão na TV, a dizer que ajudam este e aquele desgraçado, o perdedor que não aproveitou as hipóteses que este nosso mundo lhe deu.
Eles, todos estes, vão à TV, à rádio e intoxicam os jornais dizendo que vivemos acima das possibilidades; eles dizem àqueles que vivem com 400, 500 ou 600 euros, que vivem acima das possibilidades. Eles ganham 4000, 5000, 6000…
A prática continuada deste exercício faz com que se olhe de forma confusa para uns outros, que estão na política para os que ganham 400, 500 ou 600 euros, passem a ganhar melhor, em conformidade com aquilo que dão a ganhar aos do zero a mais. Os do zero a mais sabem disso, melhor que muitos dos outros. Por isso este constante ataque, que dura há muito, que passou pelo decretar de derrotas, e sempre no redundar da resistência e da luta.
Mas em conformidade com este objectivo, de emancipação do homem, de fim da exploração, estes outros organizam-se de forma diferente. Valorizam o indivíduo, o conjunto dos indivíduos que compõem um colectivo. Não estão na política para dela se servirem, para dali saírem para as iberdolas, BCP’s e afins. Deles se diz que estão obsoletos, porque nunca entraram na moda e modernidade de mentir ao povo, porque são coerentes. E aqueles que repetem de forma insistente o seu perecimento e definhamento, criticando as suas práticas de funcionamento para criticar a política que preconizam, estão a defender os seus interesses. Já os outros, os que se limitam a repetir estes argumentos são aqueles que, prejudicados com o sistema em que vivemos, o defendem por acreditarem em inevitabilidades e em papões… houve um tempo em que se comiam criancinhas. Hoje já só se é anti-democrático…
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