As queixas da Turistrela sobre o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) já não são de agora, mas estão mais acentuadas. Ao ponto de Artur Costa Pais, administrador da empresa concessionária do turismo na montanha, dizer que “o PNSE limita o desenvolvimento da Turistrela”. O desabafo surgiu depois de questionado pelos jornalistas sobre a abertura da próxima época de desportos de Inverno (prevista para dia 1 de Dezembro). “Andei aqui com paninhos quentes, mas estou cansado”, acrescentou.
“O governo português tem que perceber que há aqui uma grande oportunidade de fazer da Serra um grande projecto turístico com esta âncora que é a neve. Mas precisamos de multiplicar a área esquiável por quatro”, alerta. O administrador da Turistrela impõe como meta 40 a 50 quilómetros de pistas para os próximos anos, seguindo o exemplo de vizinhas estâncias espanholas, em Bejar e Madrid. “São montanhas que, tal como nós, estão a cerca de dois mil metros de altitude. Mas todos os anos estão a crescer”, realça, enquanto na Serra da Estrela “existem entraves ao investimento”.
A Turistrela tem planeada a substituição dos telesquis da estância de esqui da Torre, “mas até para isso o PNSE nos pede um estudo de impacto ambiental. Queremos substituir os postes e os cabos, que já existem, no mesmo sítio, mas temos de gastar mais de 35 mil euros no estudo”. “Vale a pena pensar em novos investimentos? Isto dá vontade de fugir daqui”, refere. “Estes senhores do PNSE ainda não perceberam que é preciso turismo para sustentar a região e a Serra da Estrela”, sublinha Artur Costa Pais.
“O governo português tem que perceber que há aqui uma grande oportunidade de fazer da Serra um grande projecto turístico com esta âncora que é a neve. Mas precisamos de multiplicar a área esquiável por quatro”, alerta. O administrador da Turistrela impõe como meta 40 a 50 quilómetros de pistas para os próximos anos, seguindo o exemplo de vizinhas estâncias espanholas, em Bejar e Madrid. “São montanhas que, tal como nós, estão a cerca de dois mil metros de altitude. Mas todos os anos estão a crescer”, realça, enquanto na Serra da Estrela “existem entraves ao investimento”.
A Turistrela tem planeada a substituição dos telesquis da estância de esqui da Torre, “mas até para isso o PNSE nos pede um estudo de impacto ambiental. Queremos substituir os postes e os cabos, que já existem, no mesmo sítio, mas temos de gastar mais de 35 mil euros no estudo”. “Vale a pena pensar em novos investimentos? Isto dá vontade de fugir daqui”, refere. “Estes senhores do PNSE ainda não perceberam que é preciso turismo para sustentar a região e a Serra da Estrela”, sublinha Artur Costa Pais.
Diário XXI
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