“Quase todos os trabalhadores deslocavam-se diariamente. Faziam à volta de 20 quilómetros diários, ou mais, ida e volta. Por vezes, no regresso, ainda iam "dar uma mão" no amanho das terras, ajudando nas épocas das sementeiras ou colheitas quando o trabalho da mulher e dos filhos não era suficiente.»(...)
(...)«Logo após o 25 de Abril, quando a reivindicação e a força dos trabalhadores eram maiores, os mineiros da Panasqueira tinham dos melhores salários do operariado a nível nacional e eram uma influente força social. Nessa altura a exploração mineira estava em alta. A decadência começou nos anos oitenta, quando as crises cíclicas dos mercados e a desvalorização do volfrâmio, pela concorrência internacional, foram reduzindo as efectivos e enfraquecendo a exploração mineira. Hoje, as Minas ainda laboram. Têm cerca de duzentos mineiros, mas a crise é uma ameaça permanente. Mitigada pelas guerras que no mundo se vão dando.
É com o objectivo de reviver-se a história de muitas pequenas histórias de vida de gentes mineiras, marcadas e condicionadas pela mina e calcorrear-se os trilhos que utilizavam até lá chegarem, que no dia 28 de Setembro/08, o Núcleo de Caminhadas da Casa do Povo do Paul, leva a efeito a “ Caminhada na Rota dos Mineiros”.»
É com o objectivo de reviver-se a história de muitas pequenas histórias de vida de gentes mineiras, marcadas e condicionadas pela mina e calcorrear-se os trilhos que utilizavam até lá chegarem, que no dia 28 de Setembro/08, o Núcleo de Caminhadas da Casa do Povo do Paul, leva a efeito a “ Caminhada na Rota dos Mineiros”.»
1 comentário:
Acho tudo muito bonito, o programa, acompanhado de umas fotos fantasticas da panasqueira antiga. Pena não referirem onde roubam as imagens que tanto trabalho deram a colectar / digitalizar / tratar
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