A participar no II Seminário de Gestão em Saúde, organizada pelos finalistas do curso de Medicina, Luís Pisco, presidente da Unidade da Missão para os Cuidados Primários, reiterou a necessidade de se encerrarem Serviços de Atendimento Permanente (SAP), de modo a assegurar melhores cuidados de saúde às populações.
O responsável defende a reestruturação daquilo que chama de "lojas de conveniência" que neste momento "dão uma resposta má" aos utentes. "Enquanto você tem um SAP aberto das 20 às 8 horas da manhã, em que tem um médico, um enfermeiro, um segurança, uma série de recursos, para ver um doente por noite, se esse médico nessas oito horas, estivesse a trabalhar durante o dia, em dois períodos de quatro horas, poderia ver por exemplo 40 doentes". A reforma dos cuidados primários é defendida pela Unidade de Missão, que já entregou o seu relatório ao Ministro da Saúde. Tal como o titular da pasta, Luís Graça defende que não sejam encerrados SAP’s sem que existam alternativas aos utentes.
Gazeta do Interior
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