Enquanto as filas se avolumavam à porta do Espaço Alternativo PT, em Braga, várias dezenas de jovens debatiam-se com o nervoso miudinho comum a quem vai ser posto à prova.
Ninguém sabia muito bem ao que ia. Responderam a um apelo da NBP que adensou o enigma, substituindo a designação de “casting” por prospecção. Será preciso representar? Cantar? Improvisar?, questionavam-se os candidatos, alguns deles já bem habituados a estas andanças.
O objectivo da produtora detida maioritariamente pela Media Capital, grupo também proprietário da TVI, é, afinal, percorrer outras paragens que não Lisboa em busca de “caras novas” para futuros projectos televisivos. Segundo o director de actores, José Martins, a incursão que ontem teve início em Braga, antes de rumar a Vila Real, Covilhã, Coimbra, cidades com tradição em representação, pretende criar um “banco” de potenciais actores.
“Isto não é um ‘casting’. Estamos a recolher perfis. Sempre que surja uma série nova, veremos que pré- candidato se enquadra e quem vamos chamar para um casting”. No cartaz de entrada, sublinhava-se também a preferência por universitários. Nas filas havia, no entanto, desde amadores, profissionais a aventureiros. Universitários porquê? “Porque os grupos de teatro universitário têm grande expressão”, continua o responsável, o único supervisor da prova, composta por uma entrevista e fotografia.(...)
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