A criação de hortas sociais, lojas de produtos feitos por desempregados e medidas para recuperar habitações são algumas das propostas para combater a pobreza na região transfronteiriça da Guarda e Salamanca, em debate terça-feira e quarta-feira nas I Jornadas Transfronteiriças "Pobreza e Desenvolvimento", nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde da Covilhã.
As ideias fazem parte de um estudo realizado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da Universidade da Beira Interior para a Cáritas Diocesana da Guarda.
Intitulado "Mais próximo do Próximo - Caracterização da pobreza na área de influência da diocese da Guarda", o documento vai ser apresentado terça-feira de manhã, nas I Jornadas Transfronteiriças "Pobreza e Desenvolvimento", a par de um estudo semelhante sobre a região espanhola de Salamanca.
"As áreas transfronteiriças luso-espanholas têm idênticos problemas de desertificação, de precariedade de emprego e prostituição internacional, só para citar alguns dos que é necessário enfrentar", disse à agência Lusa Pires Manso, responsável pelo estudo português.
O trabalho, a que a agência Lusa teve acesso, baseou- se em inquéritos realizados no primeiro semestre de 2006 a 400 pessoas necessitadas para definir o perfil de pobreza na área da diocese.
O estudo conclui que a maioria dos necessitados são mulheres, um quarto é analfabeto e está numa situação de pobreza "que se arrasta há, pelo menos, cinco anos, sendo em muitos casos herança de gerações anteriores".
As ideias fazem parte de um estudo realizado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da Universidade da Beira Interior para a Cáritas Diocesana da Guarda.
Intitulado "Mais próximo do Próximo - Caracterização da pobreza na área de influência da diocese da Guarda", o documento vai ser apresentado terça-feira de manhã, nas I Jornadas Transfronteiriças "Pobreza e Desenvolvimento", a par de um estudo semelhante sobre a região espanhola de Salamanca.
"As áreas transfronteiriças luso-espanholas têm idênticos problemas de desertificação, de precariedade de emprego e prostituição internacional, só para citar alguns dos que é necessário enfrentar", disse à agência Lusa Pires Manso, responsável pelo estudo português.
O trabalho, a que a agência Lusa teve acesso, baseou- se em inquéritos realizados no primeiro semestre de 2006 a 400 pessoas necessitadas para definir o perfil de pobreza na área da diocese.
O estudo conclui que a maioria dos necessitados são mulheres, um quarto é analfabeto e está numa situação de pobreza "que se arrasta há, pelo menos, cinco anos, sendo em muitos casos herança de gerações anteriores".
Kaminhos
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