Fechar na Saúde: Fecham urgências, o que provocou alvoroço na semana passada na zona de Chaves, de vendas Novas, em Valença, em Vila do Conde, na Figueira da Foz, em Monção, em Montijo e na Guarda. Fecharam maternidades o que no ano passado provocou não menos alvoroço. Fecham valências hospitalares o que entre nós ainda não provocou alvoroço, mas tem dado que falar. Fecharam internatos hospitalares aos médicos em formação. Fecha-se na Segurança: Fecham as portas da G.N.R. com menos de 12 efectivos, o que leve ao encerramento de 108 postos em todo o país 122%; fecham esquadras da polícia nas localidades onde exista a G.N.R., e as que tiverem menos de 20 efectivos, ou seja o que equivale a 37%; fecham várias secções da G.N.R., ficando todas numa única unidade.
No futuro: promete-se o fecho de autarquias locais a nível de juntas de freguesia, e de municípios, o fecho de governos civis, o fecho de Serviços Regionais na Agricultura, Segurança Social, etc.
O mais interessante é que tudo isto é feito “não por motivos económicos, mas tendo em vista o bem da população”. Promete um serviço melhor, embora mais longínquo e de difícil acesso. Restaurar não pode ser sinónimo de fechar: pode-se ter um serviço melhor, mas se nas escolas as crianças vão estar todo o dia longe da família e em muitas circunstâncias entregues a si próprias… se saírem cedo de casa e regressam já noite… Promete-se uma saúde melhor, mas se o doente morre no caminho, como aconteceu em Odemira… Promete- se uma segurança melhor, mas se a G.N.R. e a polícia demora meia hora no caminho para chegar ao lugar do assalto ou da zaragata… Só esperamos que qualquer dia não decretem: “feche-se o interior do país”. Estamos aqui bem e não queremos ir para o litoral, onde podemos ser engolidos pelo mar…
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