“Esta direcção já não tem condições para continuar”, garante António Rocha, um dos associados que mais tem contestado a direcção da Adega Cooperativa da Covilhã. “Nada tenho contra as pessoas individualmente, mas sinto que estão sem capacidade de inverter a situação. Nesta assembleia não deram garantias aos associados, não os motivaram para o futuro. É preciso reflectir profundamente e ponderar novas soluções que respeitem quem trabalha e investe na vinha”.
Em 2004 os sócios não receberam qualquer valor da uva depositada na adega e em 2005 a direcção apenas passou uma declaração de dívida, para que os valores pudessem ser levantados junto de uma entidade bancária. “Não é um pagamento. O que foi negociado não passa de um empréstimo, em que o banco nos avança com o dinheiro e a adega se apresenta como fiadora. Ainda por cima temos de pagar juros para que nos emprestem um dinheiro que é nosso por direito. É inadmissível”, esclarece António Rocha.
“As pessoas merecem respeito e precisam do dinheiro para continuarem a cuidar das suas vinhas. Caso contrários estamos a matar uma tradição de bons vinhos”.
Vários associados garantem que a adega não pode viver por conta dos associados sem quaisquer contrapartidas. “Temos de receber, como recebem os outros fornecedores”, adiantam. Os sócios criticam a gestão da casa e a falta de estratégia comercial. E garantem que a uva “está a fugir de forma encapotada para outras adegas”. Depois de terem recusado uma vez mais as propostas da direcção, a assembleia de sócios da passada segunda-feira deixou pouco campo de manobras para o Major Bidarra Andrade, presidente da direcção, que poderá apresentar quinta-feira uma retirada estratégica.
Kaminhos
Em 2004 os sócios não receberam qualquer valor da uva depositada na adega e em 2005 a direcção apenas passou uma declaração de dívida, para que os valores pudessem ser levantados junto de uma entidade bancária. “Não é um pagamento. O que foi negociado não passa de um empréstimo, em que o banco nos avança com o dinheiro e a adega se apresenta como fiadora. Ainda por cima temos de pagar juros para que nos emprestem um dinheiro que é nosso por direito. É inadmissível”, esclarece António Rocha.
“As pessoas merecem respeito e precisam do dinheiro para continuarem a cuidar das suas vinhas. Caso contrários estamos a matar uma tradição de bons vinhos”.
Vários associados garantem que a adega não pode viver por conta dos associados sem quaisquer contrapartidas. “Temos de receber, como recebem os outros fornecedores”, adiantam. Os sócios criticam a gestão da casa e a falta de estratégia comercial. E garantem que a uva “está a fugir de forma encapotada para outras adegas”. Depois de terem recusado uma vez mais as propostas da direcção, a assembleia de sócios da passada segunda-feira deixou pouco campo de manobras para o Major Bidarra Andrade, presidente da direcção, que poderá apresentar quinta-feira uma retirada estratégica.
Kaminhos
Sem comentários:
Enviar um comentário