O presidente da Câmara Municipal da Covilhã garantiu que a vida financeira da autarquia está de boa saúde e recomenda-se, respondendo assim à oposição, que tem alertado para a fragilidade dos cofres do município.
Carlos Pintou aproveitou para criticar a política do Governo, caracterizando-a de “centralista”.
No final da última Assembleia Municipal, o edil disse não temer a nova Lei das Finanças Locais, a ser aprovada no próximo mês, nem as limitações ao endividamento, sublinhando que o município “vive na maior das tranquilidades”, tendo 10 milhões de euros de tesouraria às ordens. Acrescentou mesmo que a autarquia “tem condições para, nos próximos 10 ou 15 anos, por o pé no acelerador e desenvolver a cidade”, pois “está excelentemente posicionada, independentemente da vontade dos governos”. Carlos Pinto realçou ainda que a autarquia covilhanense gasta 28 por cento do seu orçamento com pessoal, ficando o restante para investimento. Desta forma, entende que “as câmaras municipais representam 0,1 por cento do défice” e, em contrapartida, “representam 32 por cento do investimento, com cinco por cento de receitas nacionais”. Desta forma, e apreciando o panorama actual do país, disse não se lembrar “que a vida nacional tivesse uma leitura apenas pelo lado do orçamento nem de um ataque tão sistemático às câmaras municipais como agora”. Por isso, fala em centralismo. “Só falta que se passe a nomear os presidentes de câmara, porque em termos financeiros parece que se quer caminhar para essa situação”, afirmou. O autarca apelou à distribuição equitativa da riqueza nacional e que se deixem de transferir “milhões de euros todos os dias para subsidiar tudo à volta de Lisboa”. Não concorda que as câmaras não se possam endividar quando “na capital não se vêem poupanças” e se fala tanto no défice. Rematando que, se ainda há quem permaneça no interior, é porque as câmaras vão tendo alguma capacidade para fixar as pessoas.
No final da última Assembleia Municipal, o edil disse não temer a nova Lei das Finanças Locais, a ser aprovada no próximo mês, nem as limitações ao endividamento, sublinhando que o município “vive na maior das tranquilidades”, tendo 10 milhões de euros de tesouraria às ordens. Acrescentou mesmo que a autarquia “tem condições para, nos próximos 10 ou 15 anos, por o pé no acelerador e desenvolver a cidade”, pois “está excelentemente posicionada, independentemente da vontade dos governos”. Carlos Pinto realçou ainda que a autarquia covilhanense gasta 28 por cento do seu orçamento com pessoal, ficando o restante para investimento. Desta forma, entende que “as câmaras municipais representam 0,1 por cento do défice” e, em contrapartida, “representam 32 por cento do investimento, com cinco por cento de receitas nacionais”. Desta forma, e apreciando o panorama actual do país, disse não se lembrar “que a vida nacional tivesse uma leitura apenas pelo lado do orçamento nem de um ataque tão sistemático às câmaras municipais como agora”. Por isso, fala em centralismo. “Só falta que se passe a nomear os presidentes de câmara, porque em termos financeiros parece que se quer caminhar para essa situação”, afirmou. O autarca apelou à distribuição equitativa da riqueza nacional e que se deixem de transferir “milhões de euros todos os dias para subsidiar tudo à volta de Lisboa”. Não concorda que as câmaras não se possam endividar quando “na capital não se vêem poupanças” e se fala tanto no défice. Rematando que, se ainda há quem permaneça no interior, é porque as câmaras vão tendo alguma capacidade para fixar as pessoas.
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