Ministro é o responsável pela destruição do Universo

Manuel Pinho sempre teve razão

Da mesma forma que um relógio parado está certo duas vezes por dia, Manuel Pinho, ministro da Economia e da Inovação do XVII Governo Constitucional de Portugal, conseguiu estar correcto em duas ocasiões, afirmando o diametralmente oposto sobre o «bicho papão» da moda.

O que o governante não sabia é que, ao fazê-lo, tornou-se o responsável pelo espoletar de uma reacção em cadeia que culminará, hoje, com a destruição do Universo conhecido. Isto acontecerá por volta das 15h30, de forma a que a maioria dos portugueses se fine de barriga cheia.

Em causa, estão declarações proferidas por Manuel Pinho em Aveiro e Lisboa, locais que conjugados com os dias em que foram ditas – 13 de Outubro de 2006 e 28 de Setembro de 2008, respectivamente, isto é, alinhamento de Saturno e Urano, na sétima casa, e cruzamento de Vénus e Marte, na segunda casa, também respectivamente – desencadearam um paradoxo temporal. Este fenómeno, como toda a gente que assistiu à trilogia «Regresso ao Futuro» sabe, criou um cataclismo que vai obliterar o conjunto de tudo quanto existe.

Recorde-se que Manuel Pinho produziu o seguinte aforismo: “O sonho de uma economia mais puxada pelas exportações e não pelo consumo, por empresas portuguesas a vingar na economia global, está-se a verificar”, por isso “a crise acabou”, ao qual juntou, aproximadamente 465 dias depois, o inconjurável axioma: “O mundo da prosperidade, tal como o conhecíamos, acabou”.

Uma das mais credíveis fontes jornalísticas, a Wikipedia, assevera que “a identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática”. A mesma fonte revela que Galactus (aka Manuel Pinho), algumas vezes chamado de «Devorador de Mundos», é considerado uma das cinco entidades essenciais dentro do Universo Marvel, juntamente com Eternidade, Morte, Infinito e Oblivion.

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