Na semana em que se assinala o Dia do Trabalhador, o NC esteve à porta do Centro de Emprego da Covilhã para ouvir quem ficou sem trabalho
Há quem pense que a crise ainda vai piorar, há quem pense em sair da região e também aqueles que dizem que há quem se aproveite do subsídio para não procurar ofertas. Uma opinião, porém, é consensual: é mais difícil encontrar emprego agora que há um ano atrás
Carlos Pinto critico em relação a quem critica as medidas sociais adoptadas pela Câmara
Carlos Pinto acusou de demagogia quem critica estas iniciativas e ainda de se “brincar com esforços e ajuda de solidariedade e compreensão humanitária para com aqueles que passam tempos difíceis”.
O Covilhã bate, em casa, o Estoril por 2-1 e fica a um pequeno passo da manutenção
Um encontro em que todos os golos foram obtidos de grande penalidade
Em Destak
A abertura da nova instituição de ensino, adiada no ano passado, será uma realidade este ano
“Há já algumas dezenas de inscrições. A Escola abre em Setembro deste ano.” É esta a certeza deixada pelo presidente do Grupo GPS, António Calvete, sobre a nova Escola Internacional da Covilhã, localizada junto ao Complexo Desportivo.
A entrada em funcionamento da Escola Internacional da Covilhã estava prevista para Setembro último ano, mas a data acabou por ser adiada. Segundo o Grupo GPS, proprietário do investimento, o motivo prendeu-se com o atraso das obras do imóvel onde a escola vai funcionar. Mas o NC apurou que para este ano lectivo as inscrições eram poucas. Os pais dos alunos inscritos terão sido chamados para uma reunião, onde lhes foi comunicado o adiamento e terão sido devolvidas verbas que já tinham entrado nos cofres da instituição. António Calvete, em declarações ao NC, confirma as dificuldades nas obras de construção e o facto da comunidade envolvente “não acreditar na abertura”. Este responsável frisa que a Covilhã “é uma nova realidade, pelo que “vai demorar o seu tempo” até que a população perceba a nova oferta formativa que tem. O responsável pelo Grupo GPS exemplifica com uma nova escola, que está a ser construída no Parque das Nações, em Lisboa, que “já está cheia” no que toca a inscrições.
António Calvete também reconhece que a conjuntura actual, de crise, não surgiu na melhor altura para a escola, o que também terá afectado as inscrições. “No ano passado houve uma leitura errada na abertura” reconhece, revelando que também os preços foram “adaptados à região”.
Ao contrário do que estava previsto inicialmente, a escola vai funcionar com alunos até ao sétimo ano. “Temos estudos de mercado que provam que não vale a pena abrir, para já, noutros anos” afirma Calvete.
O projecto inicial destinava-se a alunos do pré-escolar ao 12º ano. A 13 de Junho do ano passado a Escola Internacional foi apresentada aos muitos convidados, numa tenda montada em frente ao edifício em construção. A estrutura está planeada para 30 turmas e mais de 600 estudantes. Embora os responsáveis tenham referido que a escola só deva acolher essa quantidade de alunos só daqui a alguns anos, quando os estudantes já tiverem um percurso na instituição. O objectivo é formar “alunos abertos ao mundo e à globalização, sujeitos autónomos, dotados de espírito crítico e formação bilingue”, realçou, aquando da apresentação do projecto, António Calvete, presidente do conselho de administração do grupo GPS, que detém 25 escolas frequentadas por dez mil alunos no País. Que agora, em declarações ao NC, mostra-se convicto que a escola é viável. “A Covilhã tem massa crítica para alimentar o projecto. Existe um segmento de pessoas, cá, que fazem uma aposta clara na educação. Havia zonas com mais gente, onde podíamos abrir a escola, mas isso não era a condição essencial. Por isso, não apostámos” afirma António Calvete, que quer atrair alunos de toda a Cova da Beira. Em Setembro, a Escola deve iniciar o ano lectivo com cerca de 200 alunos, segundo as previsões do Grupo GPS.
Ainda com obras a decorrerem, que deverão ficar concluídas dentro de dois meses, o local em que a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI) ficará a funcionar vai ganhando forma. António Calvete confirma que em Setembro também estes alunos terão uma nova casa e que a EPABI é uma “grande aposta nossa no domínio das escolas profissionais”.
Nesta escola, há queixas de salários em atraso, mas António Calvete diz desconhecer tal facto, realçando o facto do Grupo ter feito “o saneamento financeiro da instituição”. “Quando viemos estava em falência e dizia-se que fechava. Agora isso não acontece” afirma, ressalvando que qualquer atraso possa surgir devido “ao modelo de financiamento destas escolas”, que para o ano o Governo deverá mudar.
Um encontro em que todos os golos foram obtidos de grande penalidade
Em Destak
A abertura da nova instituição de ensino, adiada no ano passado, será uma realidade este ano
Grupo GPS diz já ter recebido algumas inscrições e admite ter baixado os preços para se adaptar ao poder de compra da região
“Há já algumas dezenas de inscrições. A Escola abre em Setembro deste ano.” É esta a certeza deixada pelo presidente do Grupo GPS, António Calvete, sobre a nova Escola Internacional da Covilhã, localizada junto ao Complexo Desportivo.
A entrada em funcionamento da Escola Internacional da Covilhã estava prevista para Setembro último ano, mas a data acabou por ser adiada. Segundo o Grupo GPS, proprietário do investimento, o motivo prendeu-se com o atraso das obras do imóvel onde a escola vai funcionar. Mas o NC apurou que para este ano lectivo as inscrições eram poucas. Os pais dos alunos inscritos terão sido chamados para uma reunião, onde lhes foi comunicado o adiamento e terão sido devolvidas verbas que já tinham entrado nos cofres da instituição. António Calvete, em declarações ao NC, confirma as dificuldades nas obras de construção e o facto da comunidade envolvente “não acreditar na abertura”. Este responsável frisa que a Covilhã “é uma nova realidade, pelo que “vai demorar o seu tempo” até que a população perceba a nova oferta formativa que tem. O responsável pelo Grupo GPS exemplifica com uma nova escola, que está a ser construída no Parque das Nações, em Lisboa, que “já está cheia” no que toca a inscrições.
António Calvete também reconhece que a conjuntura actual, de crise, não surgiu na melhor altura para a escola, o que também terá afectado as inscrições. “No ano passado houve uma leitura errada na abertura” reconhece, revelando que também os preços foram “adaptados à região”.
Ao contrário do que estava previsto inicialmente, a escola vai funcionar com alunos até ao sétimo ano. “Temos estudos de mercado que provam que não vale a pena abrir, para já, noutros anos” afirma Calvete.
O projecto inicial destinava-se a alunos do pré-escolar ao 12º ano. A 13 de Junho do ano passado a Escola Internacional foi apresentada aos muitos convidados, numa tenda montada em frente ao edifício em construção. A estrutura está planeada para 30 turmas e mais de 600 estudantes. Embora os responsáveis tenham referido que a escola só deva acolher essa quantidade de alunos só daqui a alguns anos, quando os estudantes já tiverem um percurso na instituição. O objectivo é formar “alunos abertos ao mundo e à globalização, sujeitos autónomos, dotados de espírito crítico e formação bilingue”, realçou, aquando da apresentação do projecto, António Calvete, presidente do conselho de administração do grupo GPS, que detém 25 escolas frequentadas por dez mil alunos no País. Que agora, em declarações ao NC, mostra-se convicto que a escola é viável. “A Covilhã tem massa crítica para alimentar o projecto. Existe um segmento de pessoas, cá, que fazem uma aposta clara na educação. Havia zonas com mais gente, onde podíamos abrir a escola, mas isso não era a condição essencial. Por isso, não apostámos” afirma António Calvete, que quer atrair alunos de toda a Cova da Beira. Em Setembro, a Escola deve iniciar o ano lectivo com cerca de 200 alunos, segundo as previsões do Grupo GPS.
EPABI também em Setembro
Ainda com obras a decorrerem, que deverão ficar concluídas dentro de dois meses, o local em que a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI) ficará a funcionar vai ganhando forma. António Calvete confirma que em Setembro também estes alunos terão uma nova casa e que a EPABI é uma “grande aposta nossa no domínio das escolas profissionais”.
Nesta escola, há queixas de salários em atraso, mas António Calvete diz desconhecer tal facto, realçando o facto do Grupo ter feito “o saneamento financeiro da instituição”. “Quando viemos estava em falência e dizia-se que fechava. Agora isso não acontece” afirma, ressalvando que qualquer atraso possa surgir devido “ao modelo de financiamento destas escolas”, que para o ano o Governo deverá mudar.
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