Comprar uma concertina. Será este o primeiro investimento de Rui Vaz Gaudêncio, o pastor de 44 anos, natural da pequena localidade de Salvador, concelho de Penamacor, que na sexta-feira ganhou o segundo prémio do Euromilhões no valor de um milhão, setenta e sete mil, novecentos e vinte e dois euros e oitenta e nove cêntimos.
“Nasceu uma nova estrela no mercado dos vinhos da região”. É nestes termos que o covilhanense José Carlos Costa Pais define o “Tranca da Barriga” totalmente produzido e engarrafado na Quinta de São Tiago. O empresário anunciou ainda a construção de um hotel de charme.
A sétima edição do Concurso Internacional de Instrumentos de Arco – Júlio Cardona superou todas as expectativas pelo nível evidenciado pela grande maioria dos 60 participantes de 29 países, sendo mesmo considerado pela organização, a melhor de sempre.
Uns regressaram de Lisboa depois da reforma para se dedicarem à agricultura. Venceram. Onde antes havia terra abandonada, hoje produz-se vinho. Outro, mais novo, deixou para trás a informática e optou pela agricultura. Com apenas 29 anos, já é proprietário de 20 hectares de pomares de cerejeiras. Casos que o JF foi conhecer.
O Concurso Instrumentos de Arco da Covilhã é já um marco cultural da cidade e da região e uma referência com grande projecção internacional
A SÉTIMA edição do Concurso Internacional de Instrumentos de Arco – Júlio Cardona, que decorreu na Covilhã entre os dias 3 e 9, mais uma vez com o alto patrocínio do Presidente da República, superou todas as expectativas pelo nível evidenciado pela grande maioria dos 60 participantes de 29 países, sendo mesmo considerado pela organização, a delegação da Juventude Musical Portuguesa, o melhor de sempre.
“A maior dificuldade não foi atribuir os prémios mas sim excluir os concorrentes”, declararam, no final, ao “JF”, o maestro Campos Costa e Filomena Gomes, os principais organizadores e promotores de um certame cultural de grande relevância, único em Portugal e uma referência no plano musical internacional.
Uma opinião de resto compartilhada pela japonesa Sayaka Kinoshiro, grande vencedora do concurso que teve como palco o Teatro Cine e nesta edição foi também um sucesso pela numerosa presença de espectadores, principalmente no concerto dos laureados com a participação da Orquestra da Universidade do Minho realizado na quinta-feira de Páscoa e que encerrou o certame.
“Houve mais público a assistir”, reconheceu Filomena Gomes. “O concurso vai sendo cada vez mais conhecido internacionalmente e cada vez vêm mais músicos de grande gabarito. Nesta edição tivemos um grupo de concorrentes extraordinários”, sublinhou Campos Costa que desde a primeira hora tem sido a ‘alma’ desta iniciativa que orgulha e coloca a cidade num plano cultural de destaque.
O concurso contou com participantes das principais escolas de instrumentos de Arco, nas modalidades de violino e violoncelo, nas classes A (concorrentes até 30 anos de idade) e B (até 18 anos). “Não foi alargado aos outros instrumentos de arco, contrabaixo e viola porque o orçamento não deu para tanto”, explicou Campos Costa que no entanto assegurou que a próxima edição “vai ser uma realidade e se possível ainda melhor”.
Sem comentários:
Enviar um comentário