quinta-feira, abril 16, 2009

Breves do "Jornal do Fundão"


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Depois de um período marcado pelo luto, o calendário religioso dá lugar às celebrações. Até ao fim do Inverno todas as terras fazem a sua festa. A Senhora do Incenso, em Penamacor, é uma das primeiras e das mais concorridas. O mesmo acontece na Senhora das Cabeças (Orjais) e no Santo Antão (Colmeal da Torre). O JF esteve lá.

Comprar uma concertina. Será este o primeiro investimento de Rui Vaz Gaudêncio, o pastor de 44 anos, natural da pequena localidade de Salvador, concelho de Penamacor, que na sexta-feira ganhou o segundo prémio do Euromilhões no valor de um milhão, setenta e sete mil, novecentos e vinte e dois euros e oitenta e nove cêntimos.



Carlos Luís ficou cego aos 21 anos mas isso não o impediu de tornar-se um dos mais requisitados fisioterapeutas da região. Se o objectivo é ir com lamúrias e queixinhas, então não vale a pena visitá-lo. É um homem que cultiva o conceito da cabeça levantada, ou não fosse ele próprio o exemplo de que a vida é para ser vivida com ambição, esperança e boa disposição.


“Nasceu uma nova estrela no mercado dos vinhos da região”. É nestes termos que o covilhanense José Carlos Costa Pais define o “Tranca da Barriga” totalmente produzido e engarrafado na Quinta de São Tiago. O empresário anunciou ainda a construção de um hotel de charme.

A sétima edição do Concurso Internacional de Instrumentos de Arco – Júlio Cardona superou todas as expectativas pelo nível evidenciado pela grande maioria dos 60 participantes de 29 países, sendo mesmo considerado pela organização, a melhor de sempre.


Uns regressaram de Lisboa depois da reforma para se dedicarem à agricultura. Venceram. Onde antes havia terra abandonada, hoje produz-se vinho. Outro, mais novo, deixou para trás a informática e optou pela agricultura. Com apenas 29 anos, já é proprietário de 20 hectares de pomares de cerejeiras. Casos que o JF foi conhecer.


O Sindicato dos Trabalhadores da Industria Mineira marcou para os dias 29 e 30 de Abril uma greve de dois dias nas Minas da Panasqueira. O Tema foi votado e analisado em vários plenários sectoriais que decorreram na manhã desta segunda-feira na Panasqueira.

O Sp. Covilhã desiludiu os seus adeptos este sábado, ao ser derrotado em casa pelo Gondomar (1-3), último classificado da Liga Vitalis, em jogo da 24ª jornada da Liga Vitalis. Os nortenhos estiveram bem, mas também contaram com uma tarde completamente desinspirada por parte dos serranos, que agora estão no sétimo lugar.



Concurso “Júlio Cardona” foi o melhor de sempre


O Concurso Instrumentos de Arco da Covilhã é já um marco cultural da cidade e da região e uma referência com grande projecção internacional

A SÉTIMA edição do Concurso Internacional de Instrumentos de Arco – Júlio Cardona, que decorreu na Covilhã entre os dias 3 e 9, mais uma vez com o alto patrocínio do Presidente da República, superou todas as expectativas pelo nível evidenciado pela grande maioria dos 60 participantes de 29 países, sendo mesmo considerado pela organização, a delegação da Juventude Musical Portuguesa, o melhor de sempre.

“A maior dificuldade não foi atribuir os prémios mas sim excluir os concorrentes”, declararam, no final, ao “JF”, o maestro Campos Costa e Filomena Gomes, os principais organizadores e promotores de um certame cultural de grande relevância, único em Portugal e uma referência no plano musical internacional.

Uma opinião de resto compartilhada pela japonesa Sayaka Kinoshiro, grande vencedora do concurso que teve como palco o Teatro Cine e nesta edição foi também um sucesso pela numerosa presença de espectadores, principalmente no concerto dos laureados com a participação da Orquestra da Universidade do Minho realizado na quinta-feira de Páscoa e que encerrou o certame.

“Houve mais público a assistir”, reconheceu Filomena Gomes. “O concurso vai sendo cada vez mais conhecido internacionalmente e cada vez vêm mais músicos de grande gabarito. Nesta edição tivemos um grupo de concorrentes extraordinários”, sublinhou Campos Costa que desde a primeira hora tem sido a ‘alma’ desta iniciativa que orgulha e coloca a cidade num plano cultural de destaque.

O concurso contou com participantes das principais escolas de instrumentos de Arco, nas modalidades de violino e violoncelo, nas classes A (concorrentes até 30 anos de idade) e B (até 18 anos). “Não foi alargado aos outros instrumentos de arco, contrabaixo e viola porque o orçamento não deu para tanto”, explicou Campos Costa que no entanto assegurou que a próxima edição “vai ser uma realidade e se possível ainda melhor”.

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