O estudo publicado, na passada semana, pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses destaca com "nota positiva" a gestão municipal da Autarquia Covilhanense, nomeadamente:
1. 1º lugar no ranking dos Municípios com menor despesa de pessoal.
2. 2º lugar no ranking dos melhores Municípios em despesas de investimento.
3. Em Dezembro de 2008 menor dívida total comparada com 2007.
4. Dívida de curto prazo auto-sustentada em disponibilidades de tesouraria.
5. Governo e Administração Central devem à Câmara Municipal da Covilhã 10 milhões de Euros.
6. Inventariação total do Património (320 milhões de Euros), permite amortizar 11 milhões de euros.
7. 80 por cento da Dívida de Médio e Longo Prazo, concentrada no acordo com EDP (dívida anos 70/80), Habitação, financiamento de Projectos Comunitários e Requalificação Urbana.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado na passada semana, efectuou uma análise às contas das autarquias tendo por base os dados e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2007.
Da análise daquele documento, destaca-se que a Câmara da Covilhã obtém o primeiro lugar no ranking dos Municípios com menor peso das despesas de pessoal, no conjunto das despesas totais - apenas 8,92 por cento(média geral 28 por cento).
Este indicador reveste uma especial importância se se tiver em conta que as Despesas com Pessoal são as que detêm um maior peso relativo na estrutura da despesa.
A preocupação da Câmara Municipal com este factor tinha já permitido que, no mesmo estudo relativo ao ano de 2006, tivesse atingido o décimo lugar do ranking de menor peso das despesas com pessoal.
Destaca-se ainda, e principalmente, o facto de a opção estratégica pelo investimento, que vem sendo seguida por esta Câmara Municipal ao longo dos últimos anos, se ver claramente reflectida no estudo referente a 2007.
Com efeito, o Município da Covilhã atingiu naquele ano o segundo lugar do ranking (primeiro no ranking de municípios de média dimensão) no que diz respeito a Despesas em Investimento, com um peso de 75,19 por cento na estrutura da despesa (média geral 38 por cento); isto é, por cada 1.000 Euros de despesa no Município da Covilhã, 751,9 euros foram aplicados em investimento produtivo; nos restantes municípios, em média foram aplicados 380 euros de investimento produtivo, por cada 1.000 euros de despesa.
Este indicador, reflecte a posição predominante da Covilhã no conjunto das Câmaras Municipais que encaminham a maior parte dos recursos para despesas de investimento - bens duradouros, edifícios, estradas e outras construções, transferências para investimento nas Freguesias - e para transferências de capital no conjunto das despesas totais.
Salienta-se ainda o facto de, na dívida líquida do Município, se reflectir igualmente um peso elevado de rubricas referentes a investimento (cerca de 62 por cento). No ano em curso o valor da dívida líquida é substancialmente inferior, ao registado no ano de 2007, por via das disponibilidades substanciais de tesouraria.
Na análise do passivo Municipal de salientar que as dívidas de curto prazo representam apenas 18,3 por cento da dívida total. Ainda a este propósito poder-se-á destacar que, à data de hoje, Abril 2009, se poderia liquidar a totalidade da dívida de curto prazo, recorrendo aos depósitos bancários existentes e às dívidas de terceiros para com a Câmara da Covilhã, designadamente da Administração Central e de Fundos Comunitários, que totalizam cerca de 10 milhões de Euros.
Outro aspecto significativo a ter em conta, prende-se com a explicação do Resultado Líquido negativo que se deve ao facto do Município da Covilhã ter o seu património devidamente inventariado, (320 milhões de Euros), o que não acontece com a maior parte dos Municípios portugueses.
Esta inventariação patrimonial implicou, naquele ano, amortizações que ascenderam a cerca de 11 milhões de euros o que, contabilisticamente, se reflectiu no Resultado Líquido apurado.
Por último deve referir-se que no conjunto da divida de Médio e Longo Prazo, os financiamentos à Habitação, Divida à EDP e empréstimos para financiamentos de componentes de Fundos Comunitários e Requalificação, representam mais de 80 por cento.
Num exercício comum praticado nos Poderes Locais da Europa, a dívida total do Município da Covilhã, num quadro de liquidação sem investimento significativo simultâneo, ficaria liquidada em três anos.
8 comentários:
hehehehe olha a minha bela foto tirada á 4 ou 5 anos :p
Este Barreiros é só rir!
1. Esqueceu-se de que a CMC aparece em 3º lugar no índice de endividamento líquido, ie, não consegue captar receitas para fazer face às despesas;
2. Os aspectos que a CMC diz serem positivos podem ser muito, mesmo muito negativos. Passamos a explicar:
3. A baixa despesa com pessoal, apresentada com uma vantagem, pode decorrer da fraca qualificação/remuneração dos "quadros" técnicos ou de ter outras despesas que desproporcionadas, relativamente ao ratio médio pessoal/investimento das restantes cãmaras, como suspeitamos que seja o caso, por terem mais olhos que barriga;
4. A disponibilidade de tesouraria, que dizem ter, não se refecte nos prazos de pagamento aos fornecedores, que continuam a ser dos mais demorados;
5. A despesa de pessoal tem um valor encapotado por terem transladado para as EM's os activos;
6. Era preciso conhecer a qualidade, ie, o retorno previsto e efectivo do investimento que dizem fazer, que em nossa opinião é próximo de nulo. Basta ver a cascata do Rato, a piscina praia, e as benesses ao Colégio Internacional...
7. O património municipal está nitidamente sobreavaliado, pois em todos os mandatos que Carlos Pinto já leva à frente da Câmara ainda não conseguiu fazer uma obra de nível reconhecido e algumas das que fez estão desactualizadas ou em ruínas. Quem é que quer comprar a Tinturaria, por ex., aquilo serve para quê? Para que serve a Casa dos Magistrados? O pavilhões gimnodesportivos por essas aldeias fora, que nem para naves industriais têm préstimo? O armazém da Câmara na Boidobra? A alameda do aeródromo, talvez futuramente Carlos Pinto, não tem tido muitos interessados em construir lá..? E o Elevador de st. andré, quanto vale? Quem quer comprar a ponte sobre a carpinteira? Paga-se com portagens?
8. Liquidados, estamos nós, com estes incompetentes a tentarem ludibriar a malta com linguarejar tecnocrático.
Se podiam "liquidar toda a dívida", por que não o fazem?
Não liquidam essa divida pelo facto de o governo ainda nao ter pago a quantia que deve à CMC.
Aiiii!!! Este pessoal, hora critica a CMC e quem está à frente desta, como a seguir já é espectacular.
Eu queria ver se o nosso amigo Carlos Pinto e a sua equipa não fizesse nem metade de tudo o que já fez até agora, ou então gostava de ver se todos aqueles que criticam o que ele faz se frequentam ou não muitos dos espaços que ele nos deu já, para podermos disfrutar.
Cumps Mafiosos
Que ele nos "deu"? Oh anónimo, mas o CP dá alguma coisa a alguém?
- Não te estás a "esquecer" que tudo isso que ele "faz que dá" é pago e bem pago com o dinheiro dos nossos impostos? Que ao "fazer que dá" usurpa o que é público para obter vantagens pessoais? Que o dever da câmara é administrar o que é público e, pelos vistos, não o tem feito nada bem?
Vai aí muita confusão nessa cabecinha, não?
Para os Pintistas gostaria de fazer uma pergunta muito simples que requer igualmente resposta simples.
Ai vai:
Que obras estruturantes para garantir o futuro sustentado do concelho a Câmara liderada por Carlos Pinto já executou?
Já sei a resposta ParkUrbis.
prefiro ver o dinheiro dos nossos impostos em obras da minha cidade e arredores do que ve-lo em quem nao quer trabalhar e se governa apenas de subsidios, subsidios esses dados pelo nosso querido governo VERMELHO.
Anónimo das 12:38,
tu preferias era ver o dinheiro nos teus bolsos, e não nos daqueles que se andam a abotoar. Se calhar até és um deles...
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